sexta-feira, 13 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Armadilha Predileta

A armadilha que eu mais costumo usar é sem dúvida o clássico fosso com estacas no fundo. Mais de um jogador meu já teve um personagem vítima dessa armadilha simples mas eficiente. Só que ela está longe de ser minha predileta, ela é apenas uma das mais plausíveis de existir em qualquer lugar.

Há uma armadilha que usei uma vez, que gosto pela sutileza, e pela forma como a jogadora foi perspicaz para se livrar dela. A ladra roubava a gaveta de um feiticeiro. Ao abrir a gaveta aos poucos, com cuidado, ela notou que uma folha de papel cobria o conteúdo da gaveta. Ela então puxou a folha para fora antes de abrir a gaveta, virando-a sobre seu verso, sem olhar o outro lado. Assim, ela livrou-se do Selo da Serpente Sépia que estava gravado na face do papel que deveria ficar voltada para cima e vista por quem abrisse a gaveta.

Esta armadilha é interessante, porque foi baseada em algo que meu irmão fez certa vez, quando eu era criança. Ele tinha uma gaveta em nosso quarto, e ele sabia que nossa irmã vivia mexendo em suas coisas. Então, ele colou uma etiqueta na gaveta escrito “Proibido Fuçar”. Isso não a inibiu, e quando ela abriu a gaveta, dentro estava uma folha de papel escrito “Não sabe ler não?”. Não era muito eficiente para proteger de um ladrão, mas bastante bom pra constranger uma criança mexilona!

Mas minha armadilha preferida também não é esta. A armadilha mais bacana que eu já vi eu não criei, nem usei como mestre, mas sim enfrentei como jogador.

Tudo começava em um túnel apertado e completamente escuro, em que meu personagem precisou rastejar para passar. Em determinada altura o túnel então foi alargando e descendo, e a parte mais baixa mostrou-se alagada até a altura do peito. E naquela escuridão, repentinamente, meu personagem começou a sofrer dano de coisas similares a espinhos ou agulhas.

Debatendo-se para tentar descobrir o que acontecia naquela escuridão, o ranger elfo notou que eram pequenas criaturinhas homanóides cobertas de espinhos, e com textura de madeira. Ele tentou lutar, mas percebeu que eram muitas mais do que seria possível destruir antes de sermorto. Então, tive a idéia: forçar uma delas dentro d’água, para ver se elas afundavam. E como imaginei, as criaturinhas boiavam como se feitas de cortiça!

A solução mostrou-se simples: mergulhar e nadar para fora dali o mais depressa possível, já que as criaturas eram incapazes de afundar na água.

Não é a armadilha mais complexa do mundo, e nem a mais difícil de ser vencida, mas achei um desafio bem criativo, e da forma como foi conduzida, contra um personagem sozinho e na escuridão total, realmente assustou meu personagem que pensou que não sairia daquela vivo.

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