quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pequenos Dinossauros

Ainda sobre a temática dos dinossauros nos jogos de fantasia, uma outra coisa que na minha opinião dificulta o uso de dinossauros em jogo é seu tamanho.

Boa parte dos dinossauros são criaturas gigantescas para os padrões humanos, o que geralmente significa criaturas bastante poderosas em termos de estatísticas (dado de vida, dano, etc), e nem sempre há espaço para criaturas assim no jogo. São como gigantes: você não usa gigantes o tempo todo em jogo - seja porque eles são fortes demais para aparecerem em quantidade contra os personagens dos jogadores, seja porque eles não cabem na dungeon.

Tudo bem que há uma certa variedade de dinossauros em tamanhos mais razoáveis, mas é compreensível que o mestre não seja lá um grande conhecedor de espécies de dinossauros, ou que não queira ficar sempre repetindo o mesmo tipo de dinossauros que utiliza. Além disso, uma das coisas mais maneiras nos dinossauros é sua variedade de formas estranhas e características distintas, e alguns dos dinossauros mais legais são bem grandes.

Também é bem verdade que o D&D tentou consertar isso de diversas formas. Seja através da grande quantidade de espécies de dinossauros que viram adaptações para o jogo ao longo das diversas edições, seja através de criações como os cave dinosaurs. Os cave dinosaurs são criaturas que apareceram no livro Miniature’s Handbook do D&D 3.0, e tratam-se de dinossauros selecionados e modificados pelos yuan-ti para terem um tamanho menor, mais manobrável com oanimal de criação, e mais adequado para a vida no subterrâneo.

Apesar de achar a solução dos cave dinosaurs bastante elegante, a verdade é que uma outra ideia me passou pela cabeça: dinossauros não nascem enormes.

Veja bem, dinossauros nascem de ovos (ao menos acreditamos que sim), o que significa que não devem nascer lá muito grandes. Podemos assumir sem medo que dinossauros recém-nascidos ficam entre as categorias de tamanho minúsculo e pequeno. Só que dinossauros recém-nascidos talvez não sejam lá grandes adversários para os personagens dos jogadores. OK, concordo com nisso. Mas talvez um dinossauro jovem já seja desafio o suficiente.

Na falta de maiores informações a respeito da fisiologia dos dinossauros, não é de todo absurdo traçarmos paralelos destes com répteis extantes, digamos, com os crocodilianos (os parentes vivos mais próximos dos dinossauros, depois das aves). Um aligator americano filhote cresce até cerca de 20cm ao ano, para um animal cujo macho adulto pleno tem cerca de 3m. Isso dá alguns anos antes do filhote chegar ao tamanho médio da espécie.

Claro que talvez crocodilianos não sejam a melhor das comparações, já que é possível que os dinossauros tenham sido homeotérmicos (ou talvez gigantotérmicos - enfim, de alguma forma mantivessem sua temperatura interna estável), o que significaria um possível crescimento mais rápido dos filhotes. Ainda assim, vamos considerar um tiranossauro rex, que provavelmente nascia com menos de 1m, mas cujo adulto chegava a uns 13m de comprimento. Mesmo que ele tivesse uma taxa de crescimento bem maior do que a de um aligator, tem bastante terreno entre 1m e 13m para ser explorado.

E após toda essa lenga-lenga biológica, eu chego ao meu ponto: num local onde dinossauros são comuns, devia haver um bom número de dinossauros jovens andando por aí. E um tiranosauro de 2m de altura já deveria ser um senhor de um desafio para um ser humano!

Usar dinossauros jovens dá a possibilidade de usar qualquer espécie que o mestre desejar, com uma enorme variação de tamanhos e estatísticas (quanto mais jovem, menor, mais fraco e com menos dados de vida, menor dano, ataque pior, etc).

Mesmo no cenário pintado na postagem anterior, onde humanoides usam dinossauros como animais de carga e tração, um filhote de dinossauro “pescoçudo” certamente já era forte o suficiente para ser utilizado em trabalhos pesados, só que muito mais manobrável do que um adulto. E quando começasse a ficar grande demais podia ou ser designado para uma outra função (máquina de guerra?), ou abatido para alimentar a tribo… inteira… por dias.

Usar dinossauros pequenos também tem uma vantagem para quem curte utilizar miniaturas em seus jogos: é muito fácil encontrar bonecos de dinossauros em tamanhos pequenos, enquanto na escala correta das miniaturas de RPG já não é tão fácil assim.

Uma pequena customização em uns dinossauros de plástico e eles podem virar excelentes miniaturas para usar em mesa.

DM Scotty dino 1 Com um pouco de tinta e uma base de miniatura, isso…

DM Scotty dino 2 … pode tranquilamente se transformar nisso!

O canal do DM Scotty tem até um tutorial onde ele mostra como customizar uns dinossauros de plástico daqueles bem comuns, com um resultado excelente.

Até porque, a tradição de usar dinossauros de plástico como miniaturas de RPG vem desde os primórdios do jogo. Conta a lenda que a primeira miniatura de dragão vermelho nada mais era do que um estegossauro modificado pelo Gary Gygax!

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quando as Magias Eram Mais Terríveis

Houve uma época no D&D quando os efeitos das magias eram muito mais terríveis do que hoje em dia. Magos eram temídos, e ninguém chamava-os de inúteis, mesmo quando eles tinham apenas 2 pontos de vida, ou só lançavam uma magia por dia. Essa era é conhecida pelos sábios como AD&D 1ª edição!

Dando uma lida no Players Handbook do AD&D 1ªed, me deparo com o seguinte trecho na magia Web (nossa querida Teia):

“Creatures with less than 13 strength must remain fast until freed by another or until the spell wears off. For every full turn entrapped by a web, a creature has a 5% cumulative chance of suffocating to death.”

Traduzindo para o português:

“Criaturas com força menor do que 13 ficam presas até que sejam libertas por outro ou até que a magia se encerre. Para cada turno completo sendo aprisionado pela magia, há uma chance cumulativa de 5% de a criatura sufocar e morrer.”

Vamos aos fatos: se sua força é menor do que 13, não há como se libertar de uma magia Teia sozinho. O padrão dos atributos no jogo era rolar 3d6, logo a maioria dos atributos ficariam entre 9 e 12. Isso significa que a maior parte dos personagens era incapaz de se livrar de uma Teia.

A duração da magia é de 2 turnos por nível do conjurador. Teia é uma magia de 2º círculo, então o conjurador tem ao menos 3 níveis. Fazendo os cálculos, a magia duraria no mínimo 6 turnos, o que resulta em 30% de chance de morrer sufocado nas teias ao fim da duração da magia. E isso sem o mago fazer mais nada pra acelerar a morte dos seus inimigos.

Em 20 turnos, 2h20min de aprisionamento na teia, a morte é certa, 100% de chance. Se o mago for de 10º nível e souber que seus oponentes não conseguirão se livrar das teias sozinhos, ele poderia simplesmente lançar a magia, virar as costas e ir embora, deixando os personagens para morrer em agonia sufocante, com 100% de certeza!

Por sorte, fogo queimava a Teia em 1 rodada – causando 2d4 de dano em todos que estivessem presos nela. Por via das dúvidas, era melhor deixar sempre as tochas acesas.

Sobre Dinossauros

Ultimamente tenho pensado bastante no uso de dinossauros em jogos de RPG de fantasia. A verdade é que eu tenho sentimentos conflitantes a respeito do uso de dinossauros em jogo.

Primeiro de tudo, uma coisa tem de ser deixada bem clara: dinossauros são legais. Ponto. Nós aprendemos a amá-los desde criança, e é difícil deixar isso de lado.

Em segundo lugar, dinossauros são um clássico da literatura de aventura na qual muito do D&D é inspirado, desde a ideia de um “mundo perdido”, uma parte do mundo atual onde criaturas pré-históricas ainda habitam, como em Viagem Ao Centro Da Terra, escrito em 1864 por Julio Verne, ou O Mundo Perdido, de 1912 e escrito por Sir Arthur Conan Doyle, até na prórpia fantasia pulp sword & sorcery, onde Conan encontra um “dragão” que nada mais é que um dinossauro sobrevivente de eras pré-hiborianas, no conto de Robert E. Howard Red Nails, publicado em 1936.

No entanto, ao mesmo tempo que eu gosto deles, acho que simplesmente jogar dinossauros contra os jogadores como se fossem monstros comuns é meio sem graça. Não sei, com tantos monstros estranhos, tratar os dinossauros como apenas mais um deles é ao mesmo tempo frustrar os jogadores (afinal, eles querem matar dragões, não triceratopes) e tirar dos dinossauros sua devida importância. Usar dinossauros dessa maneira dá a impressão do mestre estar sendo preguiçoso, incapaz de pensar num monstro “de verdade” pro jogo.

Por isso mesmo acho que dinossauros são melhor usados na temática do “mundo perdido”. Veja, eles não são inteligentes, não no nível humano, então eles precisam de alguma forma se integrar no ecossistema, como qualquer criatura selvagem. Que modo melhor do que se houver um ecossistema pré-histórico perdido em algum lugar do mundo?

E essa temática pode sempre ser aproveitada para dar todo um clima diferente a uma aventura, fazendo os jogadores saírem da sua zona de conforto (a tradiconal dungeon) e criando encontros inesquecíveis destes com os dinossauros. Certamente isso fará da experiência dos jogadores com os dinossauros muito mais significativa e divertida.

Mas não é só porque estamos usando dinossauros que a alta fantasia precisa ficar de lado. E se neste “mundo perdido” um grupo de homens primitivos precisa da ajuda dos aventureiros para se defender de uma tribo de homens-lagarto que usam as feras pré-históricas como bestas de guerra treinadas? Quão impactante seria para os personagens dos jogadores confrontarem caravanas de anquilossauros de carga, cavalarias ligeiras de velociraptores, cargas de triceratopes que funcionam como verdadeiros tanques de guerra montados, e máquinas de cerco ambulantes sobre apatossauros?

Enfim, acho que dinossauros podem ser usados de maneira criativa, como feras terríveis e únicas, que ficarão marcadas na memória dos jogadores. Basta o mestre se esforçar um pouquinho e encaixar melhor estas criaturas dentro do conceito de suas aventuras.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O Ídolo da Semana

Opa, parece que eu pulei uma semana inteira de postagens… de novo. Tudo bem, nada de pânico.

Ao menos essa semana tem ídolo, e vindo direto das Darkfast Dungeons:

Darkfast Dungeons Props Set Two Lost TreasuresA capa do suplemento Darkfast Dungeons Props Set Two: Lost Treasures. 

O quê? Você não conhece as Darkfast Dungeons? Então deixa eu explicar.

Publicado pela Okumarts Games, Darkfast Dungeons é um jogo cooperativo de exploração de dungeons, no melhor estilo do bo me velho Hero Quest. A diferença é que o Darkfast Dungeons é um jogo print-and-play: isto é, você compra o PDF, imprime, monta o jogo e se diverte com ele. Pois é, um Hero Quest versão papercraft!

Além do módulo básico do jogo, o Darkfast Dungeons possui uma série de expansões, numa das quais há esta versão do ídolo para montar e usar nas suas dungeons.

O jogo foi produzido após um financiamento coletivo no Kickstarter, onde já se podia ver o rascunho do ídolo:

Darkfast Dungeon lost treasures props Olha ele ali entre os “lost treasures”!

Ele faz parte da expansão Darkfast Dungeons Props Set Two: Lost Treasures, onde ele aparece em três escalas de tamanho:

Darkfast Dungeons Props Set Two Lost Treasures 1 O conteúdo completo da expansão.

Darkfast Dungeons Props Set Two Lost Treasures 2 Os três tamanhos do ídolo em detalhes.

Tanto o módulo básico de Darkfast Dungeons quanto suas expansões podem ser adquiridas através do site Wargame Vault, o front de jogos de tabuleiro da RPGNow e DriveThruRPG.

Darkfast Dungeons Props Set Two Lost Treasures 3E pra fechar com chave de ouro, o ídolo em seu habitat natural.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Resenha: Marcadores e Tabuleiros do Mercado RPG

Mercado RPG O Mercado RPG é uma loja virtual brasileira de miniaturas e acessórios para RPG que já existe a algum tempo, mas re-estreou com um site novo esta semana, após ficar algum tempo fora do ar para essa reformulação.

O forte da loja são miniaturas, mas para aqueles que gostam de customizar suas miniaturas, eles também estão com um bom catálogo de bases, pincéis e tintas importadas.

Além disso, o Mercado RPG está com uma linha de marcadores (os ditos tokens) e tabuleiros (os famosos tiles), que são uma opção interessante para quem quer dar um pouco mais de “cor” a seus jogos mas não tem muita grana para gastar com miniaturas e peças de cenário 3D. E é destes acessórios que se trata esta resenha.

Primeiro vamos falar dos tabuleiros. Os tabuleiros tratam-se de ilustrações de uma localidade com um grid quadriculado sobre ela.  Todos os mapas são do mesmo tamanho: 10 quadrados por 15 quadrados (25cm x 37,5cm).

Marcadores (1) Um dos tabuleiros, representando um acampamento noturno.

Os quadrados do grid são do tamanho padrão adotado pelo D&D (2,5cm) e a qualidade das ilustrações é muito boa, mas a linha ainda carece um pouco de variabilidade (no momento só existem 4 tipos de mapas, e todos de áreas rurais).

Marcadores (8) As miniaturas oficiais de D&D são exatamente na mesma escala que estes tabuleiros.

O material dos tabuleiros é um tipo de foam core bem fino, mas bastante resistente, com a ilustração laminada sobre ele, com acabamento brilhante. Em minha opinião o material é bastante adequado, e forte o suficiente para aguentar diversas batalhas sobre ele. Só senti falta de haver um tabuleiro com piso de dungeon (só o piso mesmo, sem paredes ou corredores desenhados), o que seria bem útil.

Marcadores (5) A miniatura no tabuleiro, em uma visão de cima.

O preço também é bem razoável: R$ 22,00 cada tabuleiro, o que torna eles uma opção bastante acessível.

Agora vamos falar dos marcadores. Para quem não conhece, os marcadores são basicamente peças circulares com uma imagem ilustrando o tipo de criatura ou personagem de que se trata.

Marcadores (15) Um dos kits de marcadores, representando mind-flayers, grimlocks, e um umber hulk.

Os marcadores do Mercado RPG são discos de acrílico transparente, com a superfície levemente convexa, e uma ilustração daquilo que ele representa em seu interior. Sim, eu não disse em sua superfície, mas em seu interior! Isso confere aos marcadores um aspecto muito bonito e grande durabilidade.

Marcadores (11) Os marcadores dispostos sobre o tabuleiro.

Os marcadores das criaturas de categoria de tamanho médio e grande são levemente maiores que as bases das miniaturas de criaturas médias e grandes oficiais, mas trata-se de uma diferença muito pequena.

Marcadores (16) Uma comparação de tamanho entre os marcadores e as miniaturas oficiais de D&D.

A maior falha da linha de marcadores, na minha opinião, consiste de que só existem marcadores nestes dois tamanhos: médios e grandes. Não há marcadores para criaturas de categoria de tamanho pequeno, ou mesmo enormes e colossais. Até mesmo os marcadores de goblins são de tamanho médio.

A disponibilidade de tipos de marcadores, ainda que não cubra todas as opções de um jogo tradicional de fantasia, é bem grande. Temos aventureiros, animais, orcs, goblins, ogros, drows, bugbears, etc. Esperemos que esta linha cresça ainda mais no futuro, para cobrir as lacunas que faltam.

Quanto ao preço, cada kit sai por R$ 25,00, o que faz com que um marcador de criatura de tamanho médio saia por cerca de R$ 2,50 – muito abaixo do preço médio atual de uma miniatura plástica pré-pintada.

Marcadores (12) O tabuleiro com os marcadores, visto por cima.

Minha conclusão final é a de que o material é muito bom, principalmente os marcadores, que achei incrivelmente bonitos e práticos (você pode colocar um bom punhado deles em um saco de tecido e levá-los para onde quer que você vá jogar, sem dificuldade), e trata-se de uma boa opção a quem gosta de um combate mais tático mas não quer gastar muito com miniaturas.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O Ídolo da Semana

O ídolo da semana é para nos lembrar de que, apesar das diferenças de edição e dos gostos pessoais, todos jogamos D&D:

United we rollO ídolo está lá, encabeçando o desenho!

Esta imagem é a estampa de uma camiseta à venda no site Teespring.

p.s.: E por mais que eu concorde com a ideia da estampa, eu continuo achando o D&D 4ªed muito ruim!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Reaper Bones Kickstarter 2 – As Fotos das Minhas Miniaturas!

Como eu havia prometido, aqui estão as fotos das minhas miniaturas do segundo Kickstarter da linha Reaper Bones!

Reaper Bones 2 078 As miniaturas vieram nesta baita caixa. O fazendeiro serve apenas como escala.

Eu peguei o pacote básico, as duas primeiras expansões, e uma boa quantidade dos add-ons. Ao total, segundo os cálculos dos Correios, foram cerca de 7kg de puro Bonesium!

Reaper Bones 2 072 As caixas nas quais vieram a maior parte das miniaturas.

A maior parte das miniaturas vieram em belas caixas, incluindo o kit Dragons don’t Share e o gigantesco Khanjira. Mas boa parte dos add-ons vieram em sacos plásticos lacrados, fora das embalagens.

Reaper Bones 2 073 Uma coisa que achei muito legal: um agradecimento com a assinatura de toda a equipe da Reaper Minaitures!

Reaper Bones 2 076 A caixa do Khanjira, com o bom e velho fazendeiro para servir de escala. Dá pra ter uma ideia do tamanho do bicho!

Muitas das peças dessa segunda coleção precisam de montagem, mais do que haviam na primeira coleção. Ou pode ser porque eu peguei mais add-ons desta vez do que no primeiro Kickstarter. De qualquer maneira, eu montei quase todas antes de tirar estas fotos.

Nas próximas fotos, apenas o Khanjira e o Dragons don’t Share não estão presentes, já que ambos também necessitam de montagem, o que eu ainda não tive tempo de fazer.

Reaper Bones 2 097 Mais de 300 miniaturas, de tudo quanto é tipo e tamanho!

Não irei fazer uma resenha aqui, até porque eu já fiz uma resenha da linha Reaper Bones neste blog. Mas acho bom comentar que achei a qualidade das peças desta segunda coleção ainda melhor do que as da primeira. Não sei dizer se houve alguma alteração na dureza do plástico, ou se apenas escolheram esculturas mais adequadas ao material, ou se é fruto apenas da maior experiencia na fabricação das miniaturas, mas há uma maior clareza de detalhes nestas peças do que nas anteriores.

Reaper Bones 2 081Esta coleção também possui algumas peças translúcidas muito legais.

Reaper Bones 2 083 Eu gostei que há um variedade imensa de monstros…

Reaper Bones 2 082… assim como até algumas peças de cenário!

Reaper Bones 2 080 Além das miniaturas, vieram também 3 tamanhos diferentes de bases.

Reaper Bones 2 085Um close de algumas das maiores miniaturas da coleção. Mashaaf e o Kraken são realmente muito legais!

Reaper Bones 2 087 A coleção traz miniaturas de praticamente todos os tipos clássicos de demônios do D&D. Isso sem contar o Orcus!

A única coisa ruim nesse financiamento coletivo foi o sistema de envio da UPS que a Reaper usou, que não repassou os códigos de rastreio para ninguém (você não conseguia nem entrando em contato direto com a UPS – que por sinal, atende muito mal aos clientes), o que causou um certo transtorno no recebimento do pacote nos Correios.

Isso e o atraso de mais de 5 meses para o envio das peças, que resultou numa taxa de importação bem mais salgada do que eu previ inicialmente, devido à alta do dólar.

Ainda assim, acho que foi uma compra que valeu à pena, dada a qualidade e quantidade das peças. A aquisição destas miniaturas de forma avulsa sairia muito mais caro, mesmo com os imprevistos.

Agora é tomar coragem para começar a pintar tudo isso (e eu ainda nem pintei as miniaturas do primeiro financiamento…)!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O Ídolo da Semana

O ídolo desta semana é um dos mais legais da minha coleção de imagens:

Into the Demon Idol - Stefan Poag 01Run for your lives!

Esta é uma capa ilustrada por Stefan Poag para a aventura Into the Demon Idol, uma One Page Dungeon que nós já mostramos aqui.

Esta capa foi produzida para uma versão especial da aventura, em formato de livreto. Aliás, livreto este que possui uma folha de rosto com a mesma ilustração, só que em preto e branco:

Into the Demon Idol - Stefan Poag 02Essa ilustração consegue ficar ainda mais legal em P&B!

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