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A ilustração de hoje trata-se de um orc, mas é sem dúvida uma bela homenagem ao ídolo de Trampier:
A ilustração intitulada Orc Shaman foi produzida pelo artista Guido Kuip para um concurso intitulado D&D Art Test Challenge, do site theArtOrder.com.
Outros trabalhos do artista podem ser vistos em seu perfil no deviantART e em seu blog.
A alguns anos atrás eu dei uma dica aqui no blog de como fazer para aproveitar sua massa de biscuit velha. Hoje vou dar uma dica diferente para a mesma coisa.
Quando a massa estiver seca e dura demais para ser moldada, mas não dura demais para ser cortada (uma consistência parecida com borracha dura), você pode cortar sua massa em formatos irregulares, de todos os tipos e tamanhos.
Mantenha estes pequenos pedaços de massa expostos ao ar até endurecerem totalmente, o que deve acontecer de um dia para outro.
Estas pequenas lascas de massa endurecida servem perfeitamente para serem usadas como pedras e entulhos em projetos futuros, como na construção de cenários de ruínas, desabamentos, bases personalizadas de miniaturas, e outras peças onde sejam necessárias acrescentar algumas pedras como detalhe.
Depois é só colocar estas “lascas” de massa seca em um pote ou saco plástico, e deixar guardado até você querer usá-las.
Esta dica também serve para aproveitar massa epoxi misturada em quantidade maior do que o necessário, mas deve ser feito antes que ela endureça completamente. Neste caso, também é possível moldar formatos genéricos que podem vir a ser úteis em projetos futuros, como bastões, pequenos círculos (basta moldar uma coluna de massa e depois cortá-la em fatias), esferas, etc.
E só agora eu me dei conta de como fui relapso com o blog esta semana. A última postagem é de segunda-feira…
Bom, só para não dizer que fiquei sem postar nada, vou divulgar duas postagens de blogs gringos desta semana que eu acho que valem à pena serem divididas com vocês, meus fiéis leitores.
A primeira, intitulada “Moving the great wheel to the world map”, é do Blog of Holding, e trata basicamente de construção de cenário utilizando um artifício bastante incomum e muito legal: colocar todos os planos de existência dentro do Plano Material Primário, e torná-los acessíveis através de viagens pelo mundo físico.
Além de ser uma ideia inspirada por antigos mapas medievais, de certo modo, isso é como a mitologia nórdica encarava alguns de seus outros “mundos” (Jottunhein ficava ao norte, e Asgard era alcançavel pela ponte do arco-iris). Mas, curiosamente, é uma ideia muito pouco vista em cenários de fantasia.
A segunda postagem é do blog Dreams in the Lich House, e também trata de construção de cenários; mas nesse caso, com um foco mais restrito e específico: dungeons.
“The Dungeon as Estuary” dá uma explicação metafísica para a divisão de poder das criaturas dentro dos níveis de uma dungeon. Assim, você pode popular o nível 1 de sua dungeon com monstros de 1 Dado de Vida, o nível 2 com monstros de 2 Dados de Vida, e daí por diante, sem que isso fique sendo algo sem explicação lógica alguma dentro do cenário, exceto o fato de que dividir assim é melhor para o andamento do jogo. E eu achei a explicação particularmente genial.
Se curtiram as postagens indicadas, ou tiverem alguma colocação a fazer a respeito, postem nos comentários, por favor. Gostaria bastante de ouvir as opiniões de vocês.
O ídolo de hoje foi desenhado por Paul Hughes, o anfitrião do Blog of Holding:
A pequena ilustração é uma réplica bastante fiel da cena mostrada na ilustração original.
Esta ilustração faz parte do Randon Dungeon Map Generator Poster, um poster em formato de mapa de dungeon criado com base nas tabelas presentes no Dungeon Master Guide do AD&D 1ªed e que serve para criar dungeons aleatórias.
Abaixo, uma imagem do mapa em sua totalidade:
O mapa também possui um conjunto de regras para ser usado em um jogo solo chamado Dungeon Robber, que também foi transformado em um jogo de browser que você pode conferir aqui.
Acho que todos concordam que o ataque de goblinoides aos viajantes na estrada é um clássico das aventuras de 1º nível no RPG. Sendo assim, hoje vou mostrar como eu fiz uma peça de cenário bastante relevante para mestrar uma aventura dessas usando miniaturas: uma carroça!
Fazer esta peça envolve alguns cálculos simples e medições precisas para a carroça não ficar muito torta, mas nada muito complicado.
Materiais:
- palito de churrasco (de fazer espetinho)
- estilete ou faca de hobby
- cola-tudo
- tinta acrílica
- verniz acrílico spray
- pincéis
- régua e lápis
Como fazer:
Para fazer essa peça escolhi aqueles palitos de picolé de canto quadrado, que são um pouco mais estreitos do que os de canto arredondado. Usar estes também facilita por não ser preciso retirar as pontas dos palitos. Para começar a cortar a madeira é necessário já ter o design da carroça na sua cabeça, principalmente no que diz respeito ao tamanho da mesma. Eu seguirei um tamanho de uma carroça com 4 palitos formando o assoalho, mas vocês podem tentar alterar este tamanho em suas peças caso desejem.
Durante todo o projeto, eu utilizei um estilete para cortar a madeira, mas uma faca de hobby, ou até mesmo uma tesoura boa podem servir.
Defina o comprimento da carroça, e corte 4 palitos de sorvete com este mesmo comprimento. Defina a altura que você quer para a caçamba da carroça (ou seja, a altura sem consioderar as rodas), e corte 4 pedaços de palito de churrasco nesta altura.
Com estas peças cortadas, já temos um parâmetro para o tamanho total da carroça. Então, é hora de cortar as rodas. Medindo o comprimento e altura da carroça, concluí que 4 palitos de sorvete era um diâmetro bom para a roda, sendo assim, juntei quatro palitos e risquei dois círculos neles, como na foto abaixo:
Corte as rodas conforme o desenho, e cole os 4 pedaços com cola-tudo. Também é possível colar os 4 palitos antes, e cortar os círculos depois. Para cada uma das rodas, corte um palito de sorvete no meio no sentido do comprimento (deixando-o mais estreito), e deste faça dois pedaços um pouco menores que o diâmetro da roda, Corte a ponta de um outro palito de sorvete, formando um pequeno quadrado. Cole estas peças na roda para conferir mais detalhes à ela, conforme abaixo:
Com as rodas prontas, faltam apenas as laterais da caçamba e as hastes para os arreios dos animais de tração.
Para as hastes, corte um palito de sorvete ao meio, no sentido do comprimento. O comprimento destas hastes deve ser cerca de uma vez e meia o comprimento da caçamba. Desbaste com o estilete uma das pontas de cada uma destas hastes, para deixá-las ainda mais estreitas. Cole estas hastes junto ao assoalho da caçamba, uma de cada lado.
Para as laterais da caçamba, corte mais dois pedaços de palito de sorvete no mesmo comprimento do assoalho da carroça, e um terceiro pedaço um pouco mais comprido do que a largura do assoalho somado às duas hastes.
As peças todas que devem ser cortadas devem ser mais ou menos como na figura abaixo abaixo:
A foto acima não mostra, mas você pode cortar um palito de churrasco no comprimento igual à largura do assoalho da carroça somado às hastes, colando-o por baixo da caçamba entre as rodas, para simular o eixo da carroça.
O próximo passo é usar cola-tudo para juntar as partes, dando forma à carroça. Esse tipo de cola seca bem rápido, então em alguns poucos minutos você já terá sua peça com a aparência devida.
Junte primeiro as partes do assoalho da caçamba e as hastes de tração. Em seguida, cole as pilastras da caçamba em pé nos quatro cantos do assoalho, e feche as laterais e o fundo com as 3 partes de palito de sorvete, deixando uam pequena distância do assoalho. Por fim, cole as rodas na lateral da carroça. As fotos abaixo mostram como as peça deve ficar depois de colada:
Agora, espere a cola secar totalmente (para não correr o risco de colar seus pincéis) e então começe a pintar.
Pintura:
Comece aplicando um primer na escrivaninha. Eu utilizei tinta acrílica marrom mesmo como primer, mas você pode usar o costumeiro preto fosco. Madeira absorve muita tinta, então mesmo já sendo tinta marrom, é um primer porque invariavelmente precisará de uma segunda camada.
Com o primer seco, eu pintei com uma segunda camada marrom escuro, seguido por um washing preto, e uma camada de drybrush com um tom de marrom mais claro.
Pronto, sua carroça está pronta para carregar os bens tão cobiçados por goblinoides em todo o reino de uma cidade a outra!
Tenho trabalhado na lista de magias para o AD&D 3.5 (a meses) e isso tem sido bastante trabalhoso. Mas a parte legal deste processo é criar alguams novas magias para preencher algumas lacunas deixadas pela lista tradicional de magias do AD&D.
Hoje trago para a apreciação de vocês uma destas novas magias, a Bolha D’Água:
Water Bubble
Conjuration [Water]
Level: Arcane 4
Components: V, S, M/F
Casting Time: 1 round
Range: 100ft
Effect: Creates a 10ft diameter water bubble
Duration: Concentration + 2 rounds/level
Saving Throw: Reflex negates
Spell Resistance: No
This spell creates a 5ft radius bubble of water at any place at the spell range. If the water bubble are created in a space occupied by a creature, that creature must made a Reflex saving throw to escape the bubble. If the saving throw fails, the creature is trapped in the bubble, floating in the water unable to move, attack, or get out of the bubble. While inside the bubble, the creature is subject to the normal rules for drowning.
Another character can extend one arm and try to pull the creature stuck out of the bubble, with a successful Strength ability check.
While concentrating, the caster is able to move the bubble up to 60ft per round, carrying those who are hold in the bubble. The bubble can trap other characters running over them, but no more than four medium-sized creatures can fit inside the bubble. If the limit is exceeded, one of the other captives is thrown out to make room for new subject.
Material Component: A waterskin, whose water must be poured out. The waterskin is not consumed for the spell.
Traduzindo para o português:
Bolha D’Água
Conjuração [Água]
Círculo: Arcana 4
Componentes: V, S, M/F
Tempo de Execução: 1 rodada
Alcance: 30m
Efeito: Cria uma bolha d’água de 3m de diâmetro
Duração: Concentração + 2 rodadas/nível
Teste de Resistência: Reflexos nega
Resistência à Magia: Não
Esta magia cria uma bolha de água de 1,5m de raio em qualquer local dentro do alcance da magia. Se a bolha d’água for criada em uma área ocupada por uma criatura, a criatura em questão deve realizar um teste de resistência de Reflexos para escapar da bolha. Se falhar no teste de resistência, a criatura é aprisionada na bolha, flutuando na água incapaz de mover-se, atacar, ou escapar da bolha. Enquanto estiver na bolha, a criatura está sujeita às regras normais de afogamento.
Outro personagem pode estender a mão e tentar puxar a criatura para fora da bolha, com um teste de Força bem sucedido.
Enquanto mantiver a concentração, o conjurador é capaz de mover a bolha até 18m por rodada, carregando junto aqueles presos na bolha. A bolha é capaz de aprisionar outros personagens atropelando-os, mas no máximo 4 criaturas de tamanho médio cabem na bolha. Se o limite for excedido, um dos outros cativos é ejetado para dar espaço ao novo prisioneiro.
Componente Material/Foco: Um odre, cuja água deve ser derramada. O odre não é consumido pela magia.
Sugestões, opiniões e impressões, nos comentários, por favor!
Semana passada vocês devem ter percebido que não houve um “ídolo da semana”, mas eu tenho uma explicação razoável para isso.
Segundas-feiras à noite é o momento do meu jogo de RPG semanal, e semana passada era uma sessão especial: a sessão final de minha campanha de Hunters: The Reckoning. Tive de fazer algumas preparações para a aventura (basicamente ler umas informações em alguns livros, relembrar regras, rever planilhas, etc) e acabei ficando sem tempo de preparar a postagem do dia.
Mas agora já está tudo bem: o ritual maligno foi impedido, A Corruptora não foi desperta, o cultista-espírito maligno foi derrotado, e o mundo foi salvo.
Voltando à nossa programação normal, o ídolo desta semana:
O Ídolo Bestial, uma criatura do Bestiário Old Dragon é uma dupla homenagem. Por um lado, está claro que a ilustração faz referência ao ídolo demônio da capa do Players Handbook do AD&D. Por outro, é uma óbvia referência ao Grande Antigo Chaugnar Faugn dos Mythos.
Certamente, é uma das criaturas mais legais do Bestiário.
A Redbox Editora iniciou 2014 com diversas novidades.
Além do programa de afiliados, a Redbox também criou o “Amigo Padrão Redbox”.
Por fim, há o projeto Caderno de Campanha Old Dragon:
O caderno de campanha não é exatamente uma pré-venda, mas sim um projeto de viabilização (quase um financiamento coletivo). Funciona assim: o caderno só será produzido se dentro do periodo de 2 meses, no mínimo 60 unidades forem vendidas; só então a Redbox irá produzir o caderno.
O Caderno é destinado a mestres e jogadores que gostam de manter anotações sobre seus jogos e planejar suas aventuras, e possui:
- Capa dura e espiral
- 100 folhas pautadas temáticas
- Sacola transparente para acomodar folhas soltas
- 10 Folhas pautadas para mapas de aventuras
- Folha de Adesivos temáticos e exclusivos
- Tabelas para criação de campanhas exclusivas e imediatas.
O Caderno está sendo vendido a preço de custo, e com frete grátis para todo o Brasil. Caso a quantidade mínima não seja alcançada, a Redbox Editora se compromete a devolver todo o dinheiro arrecadado.
A Wizkids, empresa de miniaturas responsável pela fabricação das linhas Mage Knight, Heroclix e Pathfinder Battles, entre outras, anunciou um acordo com a Wizards of the Coast para produzir novas miniaturas oficiais para o D&D.
De acordo com o anúncio, a linha de miniaturas plásticas pré-pintadas será lançada no verão americano, juntamente com o lançamento do D&D Next, e o primeiro set será temático com a aventura Tyranny of Dragons.
Ao que parece, personagens conhecidos do D&D estarão presentes nesse primeiro set. Vamos esperar para ver o que vem por aí.
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