quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Deck of Many Things… Online!

Aproveitando que foi divulgado um preview do Deck of Many Things no Dungeon’s Master Guide do D&D 5ªed, o que você acharia de ter um recurso online para simular o sorteio as cartas deste fabuloso baralho?

Pois bem, a Analog Games disponibilizou exatamente isso, e o melhor, totalmente de graça!

Para sortear uma carta do baralho virtual, basta acessar o endereço, clicar no botão para embaralhar o maço, e depois no botão de sortear uma carta. A página mostrará não só a ilustração da carta, mas também o efeito mecânico de sortear aquela carta deste item mágico.

O Deck of Many Things da Analog Games é um pouco diferente do baralho original do D&D, tendo 4 cartas a mais (5 na versão online), mas nada que seja por demais desbalanceado em relação ao resto do baralho (que já é um item bem apelão – seja para o bem, seja para o mal!).

Este baralho é fruto de um financiamento no kickstarter que foi bem sucedido, cujo objetivo era a produção de uma versão física deste item mágico - mas a versão deles, apesar de bonita, não é mágica, infelizmente. Totalmente feito com belas artes originais, o Deck of Many Things físico da Analog Games pode ser comprado na loja da Paizo por US$ 15,00.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Old Dragon Day 2014

E como já é costume todos os anos, já foram feitas as chamadas para o Old Dragon Day 2014! O OD Day é um evento descentralizado (isso é, acontece em vários lugares) para comemorar o aniversário do Old Dragon.

E qualquer um pode participar, é só inscrever sua mesa de jogo e aguardar a aventura oficial deste ano ser enviada para você em PDF.

Mas vamos deixar o próprio pessoal da Redbox explicar o evento:

ODDay 2014Bravos jogadores! Aqui estamos para anunciar o Old Dragon Day 2014, o evento nacional anual para jogar Old Dragon, trazer novos jogadores e comemorar o aniversário do nosso querido jogo. Espalhem a hashtag #odday2014 para todo mundo saber do encontro!

Este ano o Old Dragon completa 4 anos (6 de projeto). Ele começou como um jogo de nicho, mas tem atraído cada vez mais gente, a comunidade cada vez mais forte.

Este ano, para esquivar do ENEM, optamos pelos dias 15 e 16 de Novembro, sábado e domingo. Como todo ano, você é livre para escolher se vai participar (ou organizar um evento) em um dos dois dias ou em ambos. Todo evento cadastrado será considerado oficial.

Como é tradição, disponibilizaremos uma aventura oficial especial para o #odday2014 e um leque de personagens prontos, mas você pode jogar qualquer coisa. O importante é ser Old Dragon. :)

Agora, atenção para as datas: enviaremos a aventura para os mestres cadastrados na primeira semana de novembro, bem como os personagens prontos.

Como não poderia deixar de ser, temos a promoção da foto do grupo. Mande a foto do seu grupo cadastrado na ocasião do #odday2014 para fabiano@redboxeditora.com.br até o dia 22 de novembro.

ODDay promoçãoA foto mais sensacional e criativa escolhida por nós da Redbox ganha nada menos que 03 (três) Redpacks, cada um contendo um Old Dragon Módulo Básico, um Bestiário e dois encartes especiais com duas novas raças para Old Dragon.

Para participar, você cadastra seu evento ou mesa no formulário abaixo, em seguida baixa o material de divulgação que precisar. Temos cartazes em tamanho A3 (420 x 297mm) e cartazes web, ambos com espaço para você incluir a hora e o local do seu evento, e eventuais marcas de realização e apoio junto com a nossa.

Além disso, temos capa de Facebook, Google+ e Twitter para você dar uma personalizada e vestir a camisa do #odday2014! Por fim, faça um Twibbon na sua foto de perfil e vamos nessa!

(o material promocional está para download no fim do post)

Ah, não esqueçam de espalhar a hashtag #odday2014, e bons jogos! :D

Então é isso aí! Cadastre-se no evento neste link (onde você também pode conseguir cartazes e material de divulgação para a sua mesa de jogo se ela for aberta ao público), divirta-se jogando a aventura esxclusiva deste ano, tire uma foto do seu grupo, e concorra a 3 Redpacks pra dividir com a sua galera!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O Ídolo da Semana

Esta semana, ao invés de apenas mostrar uma versão criada para homenagear o famoso ídolo criado por David Trampier, vamos nos aprofundar um pouco mais na história das origens desta ilustração.

Eu já comentei um pouco sobre este assunto antes, mas ainda há mais a ser dito. Alguns conjecturam que o tema do roubo da gema no ídolo, presente na ilustração de Trampier, tenha sido influenciado por uma cena similar presente no filme The Thief of Bagdad:

Thief of Bagdad 1940 - 2 Claro que no filme o ídolo é um tanto maior do que na imagem de Trampier…

Thief of Bagdad 1940 - 3 … e não se parece com um demônio; da mesma forma como a gema não se encontra exatamente nos olhos da estátua.

Thief of Bagdad 1940 - 1 Ainda assim, o ladrão a escala…

Thief of Bagdad 1940 - 12 … a acaba roubando a valiosa gema.

Outra semelhança, e que talvez não indique nada, é que tanto a gema do filme quanto da capa do Players Handbook são vermelhas.

Este The Thief of Bagdad é um filme britânico de 1940 (que inclusive eu me lembro de ter visto quando era criança), que é um remake de outro filme de mesmo nome, este de 1924. O filme original, em preto e branco e mudo, também tinha uma cena de uma gema sendo roubada do topo de um ídolo gigante, e esta parece que era mesmo do olho da estátua:

Thief of Bagdad 1924 O ídolo gigante do filme de 1924.

Algumas pessoas afirmam também que as cena do roubo da gema após uma grande escalada, assim como a luta com uma aranha gigante, no filme de 1940, revela alguma influência do conto The Tower of the Elephant (A Torre do Elefante, aqui no Brasil).

A Torre do Elefante é um conto escrito por Robert E. Howard, estrelando ninguém menos do que o bárbaro Conan. Se essa alegação de influência do conto sobre o filme for real, isso faria com que indiretamente Conan fosse uma das influências para a criação do ídolo de Trampier.

Entretanto, não há como ter certeza de que o conto realmente tem alguma influência no filme de 1940, já que The Tower of the Elephant foi publicado originalmente em 1933 (e parece que foi escrito não antes de 1928), e o filme The Thief of Bagdad original é de 1924, portanto bem mais antigo.

sábado, 25 de outubro de 2014

Faça Você Mesmo: Paint Rack

Todo mundo que tem um canto próprio para praticar o hobby de pintura de miniaturas já pensou em ter um paint rack. O que, você não sabe o que é um paint rack? Simples, é uma espécie de suporte para guardar e organizar seus potes de tinta. O tipo mais comum se parece com uma série de degraus, ou uma arquibancada em miniatura.

O problema é que paint racks geralmente não são muito baratos, e não é muito comum de se encontrar pronto para comprar no Brasil. E como se resolve esses tipos de problemas? Isso mesmo, construíndo você mesmo o seu próprio paint rack!

Materiais:

- foam board de 4mm de espessura
- alfinetes
- cola-quente
- régua de metal 
- lápis
- estilete ou faca de hobby

Como fazer:

Primeiramente, vamos falar do material utilizado. Eu optei pelo foam board como matéria prima para o meu paint rack por duas razões: 1 – pela facilidade de trabalhar com ele; 2 – devido a ser um material suficientemente resistente.

O foam board é basicamente uma placa de isopor não expandido, sendo um material bastante firme para se montar estruturas tridimensionais. Existem foam boards simples, e os forrados com papel (chamados também de colaminados). Eu utilizei o tipo forrado de papel dos dois lados, pois o papel aumenta a resistência do material. Há também foam boards de várias espessuras – neste projeto eu utilizei o de 4mm.

Paint Rack 031 Um close da foam board. A minha tem o papel de um lado preto e do outro branco, mas apenas porque era o único tipo que tinha a venda.

O lado ruim de usar a foam board é que nem sempre é um material fácil de encontrar. Por sorte há esta loja na minha cidade que vende material para maquetes, e foi lá que comprei a matéria prima deste projeto.

Paint Rack 032 Aqui vocês podem ver a espessura da placa.

O processo para fazer o paint rack basicamente consiste em cortar o foam board nos formatos necessários para montar a peça e depois colar tudo nas posições corretas. Uma única placa de foam board tamanho A1 foi suficiente para cortar todas as partes deste projeto, e ainda sobrou um bom bocado.

Para cortar o material, é aconselhável utilizar uma régua de aço em conjunto com o estilete, A régua vai servir para guiar o estilete e fazer cortes mais retos. Réguas comuns de plástico não servem porque  o estilete pode cortar a própria régua, entortando o corte da foam board no processo.

Obviamente, é possível fazer um paint rack no tamanho que você quiser, mas aqui eu vou passar as medidas que eu utilizei, para facilitar pra quem quiser fazer um igual sem precisar fazer muitos cálculos. Ele comportará cerca de 40 potes de tinta do padrão mais comum no Brasil.

Primeiramente, a base da peça, nas medidas de 31cm x 21cm:

Paint Rack 037 A tampa da câmera do centro é porque eu estava tendo dificuldade de focalizar a superfífice inteiramente branca. Coisas de quem não sabe tirar foto…

Precisaremos de uma placa para fazer o fundo do rack, na medida de 31cm x 20cm:

Paint Rack 038Como podem ver, o problema com o foco continuou… 

Em seguida, vamos cortar as prateleiras. Serão 4 ao todo, uma um pouco mais estreita que a anterior. As duas primeiras, nas medidas de 30cm x 16cm e 30cm x 12cm:

Paint Rack 040As duas prateleiras inferiores. O contraste de cores resolveu o problema com o foco da câmera. 

E as duas últimas prateleiras nas medidas de 30cm x 8cm e 30cm x 4cm:

Paint Rack 0414cm de largura é o espaço necessário para apoiar um pote de tinta. 

Além das prateleiras, precisaremos de peças para apoiar uma prateleira sobre a outra (vamos chama-las de “degraus”), conferindo sustentação à estrutura quando as tintas estiverem exercendo seu peso sobre elas. Para isso, 4 tiras de 30cm x 3,5cm serão suficientes:

Paint Rack 042 Lembre-se que as peças não são realmente uma de cada cor, mas sim o meu foam board que é preto de um lado e branco do outro.

Eu decidi por um “parapeito” no nível mais inferior do rack, conter todos os potes de tinta mesmo que eu mova o rack como um todo. E como eu não quero que ele esconda os potes, para que eu consiga identificar as cores facilmente, fiz ele um pouco mais baixo que os degraus. No caso, uma tira de 31cm x 2,5cm:

Paint Rack 043 Não senti necessidade de colocar parapeitos em todos os degraus, mas se você quiser, é só cortar mais 4 tiras de 30cm x 2,5cm.

Por fim, as duas laterais, que são peças de 20cm x 20cm cortadas em degraus de 4cm:

Paint Rack 034A forma que achei mais prática foi cortar um retângulo de 20cm x 24cm e depois  marcar os degraus e dividir a peça em duas.

Com todas as partes devidamente cortadas, é hora de montar tudo. Para juntar as peças que formarão o paint rack, vamos usar cola-quente, e após colado, vamos utilizar os alfinetes como se fossem pregos, para dar mais resistência às junções.

Paint Rack 045 Detalhe do alfinete usado para pregar as partes.

Comece montando os “degraus” nas prateleiras, começando da menor para a maior (isso é, de cima para baixo). O importante de começar de cima para baixo é porque caso contrário a prateleira inferior não deixará espaço para as mãos e não será possível colocar os alfinetes na prateleira superior.

Quando todas as prateleiras e degraus estiverem unidos, deverá estar parecido com isso:

Paint Rack 044 Vista frontal.

Paint Rack 046Vista lateral. A ideia de todas  as prateleiras irem até o fundo é dar mais força e sustentação à estrutura como um todo. 

Uma curiosidade: a intenção nunca foi que o rack ficasse parecendo uma zebra. Minha ideia original era ele ser todo branco por dentro e preto por fora. No entanto, me distraí e colei já o primeiro degrau invertido, aí decidi fazer assim mesmo.

Em seguida, é necessário montar a base do rack. Cole a placa que vai formar a parte de tras do rack em 90º com a base do rack, e também faça o mesmo com o “parapeito” que ficará na frente do rack.

Com estas duas partes prontas, é hora de colocar os degraus e prateleiras dentro da estrutura. Será necessário trabalhar rápido: passe cola em todas as superfícies de contato e coloque as peças no lugar antes que a cola quente endureça. Lembre-se de sempre testar as posições das peças antes de aplicar a cola, para não errar na colocação das mesmas.

Quando as prateleiras estiverem unidas à base, só resta colocar as laterais no rack. Aqui vale o mesmo conselho dado no passo anterior: seja rápido!

Se você tiver seguido todas as minhas orientações corretamente, você deve ter em mãos algo mais ou menos assim:

Paint Rack 048 O paint rack visto de cima.

Paint Rack 050 E em uma visão lateral.

Com estas medidas, se você utiliza tintas acrílicas nacionais em potes de 37ml, você terá um paint rack com 5 prateleiras com capacidade de 8 potes cada, capaz de armazenar até 40 potes no total.

Paint Rack 053 As tintas já em seus devidos lugares.

Paint Rack 052 Tá, nem tão “devidos” assim. Dá pra organizar as tintas bem melhor do que isso!

Você pode também aproveitar o paint rack e organizar suas tintas por cores, separar as metálicas das foscas, etc., o que vai facilitar bastante na hora de procurar a cor que você quer. O importante é que agora seu material de pintura ficará muito mais bem organizado, facilitando um pouco o seu trabalho!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

D&D 5ed: Índice, Armas de Fogo, e Tecnologia Alienígena

Novas páginas de preview do Dungeon Master's Guide foram liberadas pela Wizards of the Coast hoje.

Primeiro,vamos começar com o índice do livro:

Pelo índice já podemos ter uma ideia de tudo o que o DMG vai conter. E para quem estava sentindo falta dos blackguard (ou anti-paladinos, como eram chamados no meu tempo), é bem provável que o último tópico do capítulo 4, Villainous Class Options, venha para solucionar seus problemas.

Em seguida, temos duas páginas que trazem as regras de armas de fogo e equipamento alienígena:

Percebam que de acordo com os falsos post it na página, há mais de uma regra opcional para descanso e cura. o que na minha opinião é muito bem vindo. Quanto às regras de armas de fogo, a lógica de bursting fire ser um ataque de área com um teste de resistência modificado pela destreza para evitar o dano é genial.

Por fim, temos a tabela de armas de fogo e ultra tecnológicas, que alguns podem até achar pequena, mas convenhamos, não é o foco do D&D. E também uma regrinha simples mas eficaz para os personagens tentarem lidar com tecnologia desconhecida. Só achei que faltou uma chance de um acidente ser causado em uma falha crítica ao manipular um objeto tecnológico desconhecido.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

D&D 5ed: Artefatos!

E hoje o preview liberado do Dungeon Master's Guide são duas páginas do capitulo de artefatos, trazendo a descrição da Mão e Olho de Vecna e da Orbe dos Dragões:

 Clique nas imagens para ampliar.

A ilustração da Orbe está legal, e a Mão de Vecna está bastante realista. Mas podiam ter caprichado mais nesse Olho aí...

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

D&D 5ed: Alguns Itens Mágicos do DMG

Mais três páginas de preview do novo Dungeon Master's Guide foram divulgadas pela Wizards of the Coast. Ainda são apenas itens mágicos, mas desta vez temos alguns anéis e os figurines of wondrous power:

Uma coisa que já podia ser vista no preview anterior, mas que agora ficou muito mais óbvio de ser notado, é que os itens mágicos receberam uma espécie de classificação por raridade nesta edição.

Além dos itens que acompanham a descrição, é possível ver também algumas ilustrações de outros itens já velhos conhecidos nossos. E as piadinhas com os falsos post it continuam.

E falando em ilustrações, as ilustrações dos itens estão bem legais, e na minha opinião adiciona muito ao clima do jogo ter boas referências visuais dos itens mágicos.

Vemos também que o anel de estrelas cadentes recarrega suas cargas automaticamente, o que é bem diferente de como funcionavam as cargas de itens mágicos nas edições mais antigas. Se isso é uma característica única deste anel ou o novo padrão, ainda é cedo para saber, já que no D&D 3.5 este anel sequer possuía cargas, funcionando por limite de usos em relação ao tempo.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Novos Backgrounds Para D&D 5ªed

Para a galera que está curtindo o D&D 5ªed, uma boa notícia: o blog gringo Hack & Slash (que de hack & slash de fato não tem nada, ainda bem) fez uma série de postagens trazendo novos backgrounds, diferentes daqueles presentes no novo Player’s Handbook.

Os backgrounds do D&D 5ªed na verdade não são novidade alguma, pois não passam da “institucionalização” de uma prática bastante comum (e eu diria mesmo obrigatória, ao menos nos meus grupos) de definir em linhas gerais o background, isso é, o passado resumido e atividades anteriores, do personagem, e consequentemente, considerar todos os prós e contras disso dentro do jogo.

O método tradicional, que envolve comprar as perícias e equipamentos mais logicamente relacionados ao background do personagem ao invés de simplesmente pegar um pacote pré-determinado pelo livro, e definir as características de personalidade criando-as você mesmo, certamente é muito mais orgânico do que o método trazido pela nova edição do D&D.

Ainda assim, não acho a regra de background uma regra ruim, já que nem todo mundo parece ter a presença de espírito para perceber que estas coisas não precisam de um conjunto de regras escritas e definidas para serem realizadas, e no mínimo, as tabelas podem dar algumas boas ideias mesmo aos mais experientes.

Todo o segredo em relação aos backgrounds do D&D 5ªed na verdade está em não ser muito rígido em relação a eles – o próprio livro explica como na verdade aqueles exemplos não passam de um punhado de escolhas de perícias, equipamento inicial e características pessoais do personagem.

E é aí que Courtney Campbell, do Hack & Slash,  aproveita a deixa e, utilizando estes parâmetros sem se prender demais às regras, nos traz uma série de novos backgrounds que são simplesmente geniais! Boa parte destes novos backgrounds são até muito melhores dos que os originais do livro do jogador.

A lista destes novos backgrounds pode ser coletada diretamente no blog, ou então reunidos em um PDF e acompanhados de outros materiais por apenas US$ 3,99 ou mesmo em versão impressa por US$ 6,99. Há também a opção de suportar o escritor através do Patreon, e então ter à sua disposição além de todos estes backgrounds do blog, ainda mais dois exclusivos para os seus mecenas.

Então, se você está jogando a nova edição do D&D e está pensando em criar um personagem que era um artista circense, uma criança selvagem, um contrabandista, ou alguma outra ideia não englobada pelo livro básico, eu lhe aconselho fortemente a ir dar uma olhada nestes novos backgrounds.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Ídolo da Semana

O ídolo desta semana, assim como o da semana passada, também vem do tributo The God With the Bowl:

Print Baby God with his Bowl, ilustrado por Allan Zieser

A ilustração acima, de autopria de Allan Zieser, traz uma versão bebê do famoso ídolo de Trampier. Pode até não ser uma grande obra de arte, mas é certamente bastante criativa!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

D&D 5ed: O Deck of Many Things do Novo DMG

E a Wizards of the Coast divulgou o primeiro preview do novo Dungeon Master's Guide - trata-se do Deck of Many Things, um dos itens mágicos mais amados e caóticos da história do D&D:

Como já é costume, outros itens da página foram escondidos para não serem revelados antes do tempo.

A ilustração das cartas: ficaram muito bonitas. Será que podemos ter a esperança de uma versão física do baralho?

O lançamento do Dungeon Master's Guide, que inicialmente seria em Novembro, foi protelado para o início de Dezembro, o que significa que provavelmente ainda teremos muitos previews deste livro pela frente.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Afinal, o Que É o Movimento OSR?

Atualmente surgiu uma imensa discussão sobre o que seria de fato a OSR (Old School Renaissance, Old School Revival, Old School Rules, ou seja lá como você preferir chamar). A discussão foi longe ao ponto de alguns alegarem, não passar de uma jogada de marketig ou alegarem que ela não existe nem nunca existiu.

Bem, conceituar o movimento OSR é difícil, disso não há dúvida. Mas nem só porque algo é difícil (ou até mesmo impossível) de ser definido torna-se automaticamente algo falso ou inexistente.

Sou um biólogo, e a biologia é definida basicamente como a ciência que estuda a vida. Biólogos também são conhecidos por tentar avidamente classificar tudo – afinal, é assim, categorizando os seres em espécies que conseguimos identificar exatamente o que estamos estudando e estabelecer a relação evolutiva entre as diversas criaturas.

E ainda assim, ninguém nunca conseguiu conceituar de forma totalmente satisfatória e definitiva o que é vida. Mas nem por isso ninguém afirma que a biologia seja uma farça ou uma balela. Ao menos, ninguém sério e razoável.

Pois é, resumindo a história, biólogos estudam algo que eles não conseguem explicar o que é. Ainda assim, todos reconhecem a vida quando a encontram.  Claro, pode haver algumas pequenas divergências de opinião em um ou outro ponto, mas no geral todo mundo sabe o que é vida, mesmo que seja incapaz de conceituá-la.

Eu também trabalhei durante certo tempo academicamente com RPG, e uma das coisas mais complicadas e que gerava discussões das mais calorosas sempre foi conceituar o próprio RPG, definir o que se encaixava nesse gênero de jogo e o que não.

Mas, assim como no caso da vida, cada um pode ter sua  opinião própria sobre até onde algo pode ou não ser considerado um RPG, e ninguém ter uma definição totalmente satisfatória para o termo, mas ainda assim, quando falamos sobre RPG todo rpgista sabe exatamente a que tipo de jogo estamos nos referindo.

Mais importante, ninguém duvida ou renega a existência da vida ou dos RPGs apenas pela dificuldade de definí-los. E ninguém afirma que esses termos foram inventados, ou sejam perpetuados, apenas para alguém se auto-promover. Pelo contrário, é muito mais provável que qualquer um que dissesse isso, este sim, fosse acusado de estar apenas tentando se auto-promover.

A situação do movimento OSR é exatamente igual ao da vida e do RPG: não conseguimos definí-lo, há várias divergências sobre o que se encaixa ou não dentro dele, cada um pode encará-lo de uma forma, mas ainda assim, é inegável a sua existência. E mais importante, conseguimos reconhecer quando encontramos um elemento de jogo que é um verdadeiro representante da OSR.

O movimento OSR existe, e como tudo que existe de verdade, não precisa que as pessoas lhe conceituem de forma definitiva, ou sequer lhe entendam completamente, para que continue existindo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Ídolo da Semana

O ídolo desta semana também vem do tributo The God With the Bowl:

You can pick your evil god… - Allan Dotson "You can pick your evil god…"

A ilustração acima, de autoria de Allan Dotson, chama-se "You can pick your evil god…", e é uma homenagem tanto ao ídolo quanto a outro trabalho de Trampier, as tirinhas do dragão Wormy.

A criatura pendurada no ídolo é Eddy, o Ettercap, personagem da webcomic criada pelo autor, Critters, que é inspirada nas antigas tirinhas de Trampier.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Começou a Pré-Venda do Livro Old Dragon: Guia de Armadilhas!

É com imenso prazer que venho lhes dar esta notícia: entrou em pré-venda o Guia de Armadilhas do Old Dragon!

Guia de ArmadilhasA capa está linda demais! 

O Guia de Armadilhas Old Dragon é um livro escrito em conjunto por mim e por Rafael Beltrame, e também será o primeiro suplemento azul (isto é, um livro que não é básico, nem uma aventura) do Old Dragon lançado fisicamente pela Redbox.

Este trata-se do meu primeiro material de RPG publicado profissionalmente, e tenho certeza de que eu e o Beltrame fizemos um bom trabalho nele. É um livro que é interessante aos mestres veteranos, com muitas boas ideias para armadilhas e desafios, e uma mão na roda para os mestres iniciantes, que terão muitas dicas e orientações de como incluir estes elementos em suas aventuras de forma interessante.

Vejas as palavras oficias da editora:

Old Dragon Guia de Armadilhas
Pré-venda aberta! Previsão de entrega 07/11/2014

Aventuras podem estar cheias de monstros horrendos, mas o que as tornam realmente desafiadoras são as armadilhas, enigmas e perigos naturais. Este é guia definitivo para esses desafios.

São mais de 100 armadilhas, com descrição, gatilho, efeito, contramedidas e nível de periculosidade (medido por caveiras!).

Muitas são de uma engenhosidade maligna, para trucidar qualquer grupo incauto de personagens. Além disso, diversos enigmas e charadas (incluindo desafios de taverna) e vários perigos naturais, como chuva, corredeiras, areia movediça e muito mais completam o conjunto.

Jogadores, preparem os instintos e boa sorte nas Jogadas de Proteção!

O Guia de Armadilhas será vendido durante a pré-venda com preço especial de R$ 34,90 e garante ao comprador não só o livro físico mas o arquivo digital do livro de modo inteiramente gratuito. Após o final do período da pré-venda, o arquivo digital será comercializado por R$ 12,90.

Além disso, há também um preview do livro disponível na loja da Redbox, a partir do qual vocês podem ter um gostinho de como este suplemento foi escrito e o que ele trará em suas páginas.

Armadilhas OD layout preview O layout interno ficou muito legal!

O livro traz dezenas de armadilhas, das mais simples às mais complexas e inusitadas, com sugestões de variações para quase todas elas, ampliando ainda mais a variedade disponível ao mestre. Mas além disso, o livro traz também capítulos dedicados a charadas e enigmas que devem ser resolvidos com inteligência e perspicácia, e também a desafios naturais, coisas que estão além do controle dos meros mortais. Isso tudo dará ao mestre um arsenal infindável para colocar contra os personagens de seus jogadores que vai muito além dos monstros encontrados no Bestiário. E se já não fosse o suficiente, tudo isso acompanhado de ilustrações maneiríssimas!

Então é isso galera, visitem a loja da Redbox e adquiram o Guia de Armadilhas Old Dragon, que estará em pré-venda durante todo o mês, com previsão de entrega no dia 07 de Novembro. Dou minha palavra de que o livro vale à pena!

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