terça-feira, 27 de outubro de 2015

Bazar das Maravilhas: Anel da Fortuna

Um anel que pode tornar qualquer um extremamente rico. Este item é inspirado em Draupnir, o anel mágico de Odin na mitologia nórdica.

O Anel da Fortuna 

Este pesado anel de ouro não possui nenhuma gema incrustada, mas trata-se de um belíssimo exemplar de ourivesaria. Sua superfície é ricamente detalhada com entalhes intrincados e runas que indicam abundância e riqueza.

Se o anel da fortuna for utilizado por alguém em seu dedo, nada perceptível acontece, e ele parece se comportar como um anel de ouro comum. No entanto, quando utilizado desta maneira o aventureiro torna-se mais propenso a encontrar tesouros maiores e mais valiosos.

Em termos de regras, há 1 chance em 6 (1 em 1d6) do anel aumentar em 10% qualquer tesouro encontrado pelo aventureiro que possua valor exclusivamente monetário - o que exclui itens mágicos. Em termos de roleplay, isso não significa que o anel da fortuna multiplica os tesouros encontrados, mas sim que ele faz com que o aventureiro encontre tesouros que são maiores do que o normalmente definido pelas regras.

Porém, se for deixado em completo repouso, e isso significa ser deixado na mesma posição, sem ser tocado, mexido, ou movido de lugar (o que impede que ele funcione dentro de uma bolsa ou sacola), é então que o mais incrível poder do anel se revela. A cada nove noites o anel da fortuna cria outros oito anéis de ouro, cópias exatas de si mesmo, exceto que estas cópias não são mágicas e não possuem nenhum poder especial.

Cada cópia vale cerca de 50 peças de ouro devido ao delicado trabalho de ourivesaria, ou 5 peças de ouro caso sejam vendidos apenas pelo peso do metal. As cópias são tão perfeitas que caso não sejam tomadas as devidas precauções, apenas uma Detectar Magia conseguirá identificar o verdadeiro anel da fortuna em meio às suas cópias.

Usando o anel em jogo: O mestre deve ponderar bem sobre as consequências antes de incluir este item em sua campanha. Basicamente, ele estará dando uma fonte de renda fixa para um personagem - o poder de multiplicação do anel produz cerca de 400 PO a cada 9 noites, pouco mais de 1200 PO por mês.

E o poder de encontrar riquezas pode ser ainda mais vantajosos que isso, caso o mestre tenha propensão a incluir grandes montantes de tesouro em suas aventuras, ou utilizar monstros poderosos que guardem pequenas fortunas de acordo com as regras do sistema utilizado.

No entanto, isso não é necessariamente um problema, essa pode ser uma maneira do mestre dar um empurrãozinho na riqueza dos personagens, sem parecer despropositadamente mão aberta. A razão para se fazer algo assim podem ser diversas, como dar uma ajuda para a construção de uma fortaleza , templo ou torre de um personagem de alto nível. Com a vantagem de que essa fonte de renda extra pode ser retirada dos personagens a qualquer momento, afinal o anel ainda pode ser roubado, perdido ou destruído de alguma maneira.

Encontrando o anel: Devido a seus poderes, o anel da fortuna pode ser incluído na campanha de várias maneiras interessantes.

Os personagens ao explorar uma dungeon podem topar com um baú repleto de anéis de ouro idênticos - na verdade, o anel da fortuna deixado dentro do compartimento e suas centenas de cópias geradas ao longo do tempo. Mesmo se tratando de um tesouro incomum, os jogadores podem não desconfiar de nada e acabar vendendo todos os anéis - incluindo o anel da fortuna - como se fosse um tesouro mundano qualquer. No entanto, se eles forem precavidos o suficiente para lançar um Detectar Magia sobre a totalidade dos anéis, podem descobrir o tesouro mágico escondido em meio a ele.

Uma variação desse tema é o grupo de aventureiros encontrar um dragão cuja pilha de tesouro sobre a qual ele dorme é composta quase que completamente por anéis de ouro idênticos. Eu acredito que essa forma talvez levantaria mais suspeita nos jogadores sobre a origem dos anéis, aumentando a probabilidade de que eles não deixem o anel mágico passar despercebido.

Outra maneira é, quando em confronto contra uma tribo de humanoides - orcs, bugbears, goblins, gnolls, etc., ou até mesmo inimigos e tipos variados que trabalhem todos para um mesmo senhor - todos os inimigos derrotados pelos jogadores possuírem um anel de ouro idêntico (na verdade tratam-se das cópias geradas pelo anel da fortuna). Se o mestre chamar a devida atenção a esse detalhe, aos poucos essa coincidência irá levantar a suspeita dos jogadores, que começarão a criar toda sorte de teorias conspiratórias. De fato, eles podem começar a notar os anéis nas mãos dos NPCs para tentar identificar os membros da "conspiração" - que o mestre pode ou não tornar verdadeira, espalhando pelo reino espiões a serviço do mesmo senhor dos inimigos. Ao finalmente enfrentar e derrotar o senhor dos inimigos, eles terão a chance de descobrir a origem dos anéis - todos cópias do anel da fortuna, dados aos soldados do inimigo como pagamento por seus serviços.

Uma outra forma talvez um pouco mais complexa é começar a incluir algumas cópias do anel da fortuna circulando pela cidade-base dos personagens dos jogadores, e fazer uma delas chegar à mão do grupo como forma de pagamento por alguma coisa. Então, o mestre pode dizer ao mago do grupo (ou outro personagem com os conhecimentos adequados) que ele nota algo incomum nas runas presentes no anel. Após uma análise aprofundada, o mago percebe que algumas runas presentes no anel correspondem a um encantamento de prosperidade e multiplicação, no entanto, o anel não possui nenhuma habilidade mágica. Isso deveria atrair a atenção do grupo para tentar rastrear a origem do anel recebido, e ao investigar, eles podem descobrir que há uma grande quantidade de anéis iguais circulando pela cidade. Se continuarem rastreando a origem de cada anel encontrado circulando pela cidade (eles podem já ter passado de mão em mão várias vezes nesse momento), invariavelmente eles chegarão ao descuidado possuidor do anel da fortuna. Quem é esse possuidor e o que os personagens farão a respeito, fica inteiramente a cargo do mestre e dos jogadores.

A "maldição" do anel: O anel da fortuna não é de fato amaldiçoado, entretanto, é comum que um destino ruim se abata sobre seus possuidores. Isso ocorre porque um anel com tais habilidades, se notadas, naturalmente atraem a atenção indesejada de pessoas gananciosas e sem escrúpulos.

Caso os personagens não possuam os meios de descobrirem sozinhos as habilidades mágicas do anel e pagarem algum mago NPC para identificar o item para eles, existe a possibilidade deste mago cobiçar o anel para si - afinal, um item dessa natureza poderia financiar suas pesquisas mágicas por um algum tempo sem nenhum esforço. Caso o mestre deseje, o mago picareta pode até mesmo mentir sobre a natureza mágica do anel, seja negando que este é mágico ou mentindo sobre a natureza de seus poderes, e tentar adquirir o anel do grupo "devido a sua beleza" ou alguma outra desculpa do gênero. Claro que um mago verdadeiramente inescrupuloso tentará obter o anel de formas menos lícitas caso o grupo se recuse a vendê-lo.

Em um outro cenário, caso o grupo seja descuidado, a venda ou repasse como pagamento de diversos anéis iguais na cidade pode atrair a atenção de curiosos, e como no exemplo citado anteriormente, um mago (quem sabe o mago da guilda de ladrões local?) pode notar as inscrições encantadas nas cópias do anel e decidir rastrear o anel da fortuna original até o grupo de aventureiros.

Por fim, em uma situação menos drástica, após algum tempo os aventureiros podem acabar saturando o mercado local com anéis idênticos, diminuindo seu valor de mercado - as cópias do anel da fortuna tornar-se-iam tão comuns na cidade que ninguém mais pagaria 50 moedas de ouro por elas. Isso faria com que aos poucos os comerciantes locais fossem dando cada vez menos dinheiro pelas cópias do anel, até chegar a um ponto em que no máximo pagariam seu valor em metal, 5 peças de ouro.

Qual o tempo necessário para isso ocorrer dependeria exclusivamente do tamanho da cidade e da vontade do mestre. E claro, se o dono do anel for inteligente, ele pode tentar revender as cópias do anel em vários locais distintos durante suas viagens, fixar residência em uma grande metrópole onde a sobrevida do valor de mercado dos anéis seria muito maior, ou até mesmo exportar as joias para outros reinos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Ídolo da Semana

E aí vai o ídolo desta semana:

Esta é a capa do futuro manual de monstros a ser lançado pela Otherworld Miniatures. Na ilustração da capa todas as criaturas presentes são referências a miniaturas produzidas pela empresa. E não é para menos que vemos ali o ídolo de Trampier, visto que esta foi a primeira miniatura produzida pela Otherworld quando se iniciou no ramo!



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tecnologia Medieval: Sunstone

Uma pedra do sol, mais conhecidas como sunstone em inglês) ou sólarsteinn (como é chamada em islandês), é um misterioso artefato de qualidades quase místicas que talvez fosse utilizado pelos vikings como um instrumento de navegação.

Provavelmente era assim que se pareceria uma sunstone.

A pedra do sol é citada em ao menos dois textos medievais, e nestes ela demonstra uma habilidade quase mágica: quando segurada no alto, o misterioso artefato irradiava luz e tornava possível localizar a posição do Sol mesmo em um dia completamente nublado.

Isso seria apenas mais um objeto mágico, algo tão comum aos contos e lendas nórdicos, não fosse o fato de que diversos inventários de mosteiros e igrejas medievais trazem pedras do sol listadas entre os objetos possuídos por estas organizações. Infelizmente, nenhum inventário detalha do que se trata efetivamente estas pedras do sol.

Desde meados dos anos 1960 pesquisadores propõem que estas "pedras místicas" de fato existiram, e que tratariam-se de cristais capazes de polarizar a luz, o que permitiria encontrar a posição do Sol mesmo em um dia nublado.

Mas apenas no ano de 2002 é que surgiu a primeira evidência que pode vir a desvendar completamente o mistério das pedras do sol: um cristal romboide foi encontrado em um barco inglês naufragado no ano de 1592, e pela posição em que foi encontrado, provavelmente ele era guardado juntamente aos demais instrumentos de navegação do navio.

O cristal trata-se de um pedaço de espato da islândia, uma variedade transparente de calcita que, não por acaso, é relativamente abundante na Islândia, uma ilha colonizada por vikings. Este cristal refrata a luz de modo a formar uma imagem dupla daquilo que se vê através dele, assim como cria uma miríade de variações de cores, brilhos e intensidades na luz conforme a pedra é rotacionada. No entanto, existe uma posição em que se enxerga uma única imagem através da pedra.

Um pedaço de espato da islândia.

Segundo estudos recentes, utilizar uma sunstone para determinar a posição do Sol é relativamente fácil, mas não se tem certeza de qual método os vikings utilizavam.

Uma das teorias diz que rotacionando o cristal até encontrar a posição em que se enxerga uma única imagem, saberia-se que a pedra do sol estava orientada na direção leste-oeste, e assim, um navegador poderia utilizar o objeto para se orientar mesmo que o Sol não estivesse visível.

Outra versão diz que um ponto era pintado na pedra, e observando-se esse ponto pelo lado oposto do cristal, quando as duas imagens visíveis tivessem a mesma intensidade e nitidez, era nessa direção que estaria o Sol. E há ainda técnicas um pouco mais complexas que talvez possam ter sido utilizadas.

Seja qual for a técnica, ela é capaz de funcionar em qualquer momento em que haja luz do Sol, ainda que o céu esteja totalmente encoberto por pesadas nuvens de chuva ou neve, e mesmo nos momentos em que o Sol está abaixo da linha do horizonte - como nos infindáveis crepúsculos dos longuíssimos invernos do círculo ártico.

De acordo com alguns estudos, esta técnica permitia definir os pontos cardeais com uma precisão incrível, com menos de 5 graus de diferença. No meio do oceano sem nenhum ponto de referência à vista, e em um local e época nos quais bússolas magnéticas não eram dominadas, as pedras do sol de fato eram um instrumento indispensável com habilidades quase mágicas.

Uma pedra do sol dentro de um Vegvísir.

Vale lembrar que apesar disso tudo, nenhuma pedra do sol jamais foi encontrada em escavações de assentamentos vikings, mas como era comum cremarem seus mortos com seus pertences, é possível que nenhum cristal de espato da islândia tenha se mantido intacto - e de fato, alguns fragmentos desse mineral já foram encontrados, mas não se sabe se eram pedaços de uma pedra do sol ou se eram utilizados para algum outro fim.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O Ídolo da Semana

Outra semana, outro ídolo:

A imagem acima é uma propaganda do HackMaster GameMaster's Shield e da aventura Little Keep on the Borderlands, que apareceu na revista Dragon nº 295, em Maio de 2002.

sábado, 17 de outubro de 2015

Promoção de Halloween da Neoplastic Press

Rafael Chandler decidiu colocar todos os títulos da editora Neoplastic Press em promoção na RPGNow e DriveThruRPG até o final de outubro. Durante esse período, todos os livros estarão no modo PWYW (Pay What You Want - ou seja, pague o quanto quiser).

Isso quer dizer que até 31 de Outubro você pode adquirir os PDF da editora pelo valor que desejar, ou mesmo de graça.

Rafael Chandler e a Neoplastic Press produzem alguns materiais de excelente qualidade, a maioria de temática mais sombria e voltados para a OSR - geralmente coisas que se encaixam muito bem com o jogo Lamentations of the Flame Princess.

Entre os títulos em promoção se destacam Teratic Tome e Lusus Naturae, dois excelentes bestiários repletos de monstros novos e bizarros; Roll XX e Rol XX: Double Damage, dois livros que trazem uma vasta coleção de tabelas aleatórias para diversas ambientações; e Obscene Serpent Religion, um livro com tabelas para gerar cultos a serpentes de forma aleatória.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O Ídolo da Semana

Segunda-feira é dia do ídolo da semana:


A imagem acima é uma propaganda de 4 de Julho veiculado pela Gygax Magazine, a revista de RPG publicada pelos filhos do Gary Gygax.

Como não podia deixar de ser, para dar a entender que os pais dos EUA estão jogando RPG, a imagem utilizada é a do Players Handbook do AD&D 1ªed, como o inconfundível ídolo de Trampier.

Financiamento Coletivo: Dragonlock - Imprima Seus Cenários em Casa!

Muitos de vocês devem conhecer a Fat Dragon Games, uma empresa que é referência no ramo de miniaturas de cenário para RPG feitas em papercraft. O método de trabalho da Fat Dragon Games sempre foi vender os arquivos digitais (em PDF, no caso dos cenários de papercraft) para que os clientes pudessem imprimir em casa e montar seus cenários da forma que preferissem, quantas vezes quisessem.

Pois bem, agora a Fat Dragon Games decidiu levar esse conceito para o próximo nível com sua nova linha chamada Dragonlock:


A linha Dragonlock, que está em financiamento coletivo através do Kickstarter, consiste em vender os arquivos digitais para serem impressos em impressoras 3D, desta forma permitindo que os clientes imprimam em suas casas miniaturas de cenários 3D em plástico. E com as vantagens de serem peças esculpidas profissionalmente (ao menos os exemplos mostrados no vídeo até o momento parecem bem bonitos), e podendo replicar quantas cópias achar necessário.

Imagem de divulgação das peças da linha Dragonlock já impressas (as miniaturas de monstros e aventureiros são da linha Reaper Bones).

Além disso, o sistema Dragonlock inclui uma base especial e grampos plásticos para prender uma peça de terreno à outra, fazendo do conjunto um bloco sólido o suficiente para que possa ser movida toda uma sala ao mesmo tempo, e melhor ainda, permitindo empilhar uma sala sobre outra para criar dungeons multinível (boa parte dos cenários 3D não permitem algo similar).

O sistema de grampos plásticos da linha Dragonlock.

Se me perguntarem, eu direi que achei a ideia da Fat Dragon Games genial - como o próprio vídeo de divulgação diz: uma revolução no campo das miniaturas de cenários para jogos de RPG. A campanha de financiamento ainda durará 22 dias, mas já angariou mais de 50 vezes o valor necessário. E aparentemente é um financiamento seguro, pois nos vídeos é possível ver protótipos já prontos, e não apenas esboços.

A única parte ruim desse projeto é que é necessário possuir uma impressora 3D para poder se beneficiar dele. A parte boa é que, como já foi financiado, provavelmente teremos esses arquivos digitais à venda permanentemente no futuro, e quando as impressoras 3D forem um item barato e acessível a todos eles ainda estarão lá disponíveis.

domingo, 11 de outubro de 2015

Os Espólios da World RPG Fest 2015

Eu já contei a vocês como foram meus dois dias de World RPG Fest 2015, mas é claro que eu não voltei de lá de mãos vazias. Portanto, chegou a hora de mostrar o butim angariado no evento.

Primeiramente, eu trouxe do evento o autógrafo do Jonathan Tweet no meu Livro do Jogador do D&D 3.5 - o mesmo livro que já possui os autógrafos do Monte Cook e do Chris Pramas:

Agora só preciso que o Skip Williams venha pro evento do ano que vem.

Na mesa de DCCRPG do Diogo Nogueira, nós ganhamos alguns brindes bem legais relacionados ao jogo:

Marcador de página que serve como mini-planilha, adesivo, botom e tatuagens temporárias.

Mas além dos brindes, também havia um fast-play da versão traduzida do jogo disponível para quem quisesse conhecer o DCCRPG:

Fast-play da versão brasileira do DCCRPG, com aventura funil incluída!

Como eu fui o campeão do torneio de DCCRPG, também trouxe para casa meu certificado de campeão e o prêmio do torneio - uma aventura gringa para o jogo:

Quem mais tem um diploma de campeão? Digo mais: quem mais ganha um campeonato, mesmo morrendo no final?

A aventura The Vile Worm, que na verdade vem com mais 2 mini-aventuras.

E a melhor parte de ter uma esposa RPGista - além de poder gastar dinheiro com RPG sem correr o risco de apanhar - é que ela foi o terceiro lugar no campeonato de DCCRPG, e portanto também ganhou uma aventura como premiação:

Demon Drums é na verdade uma aventura de Crawljammer, um hack futurista de DCCRPG.

 Na mesa de Elementum também rolou um fast-play e planilhas prontas impressas dos personagens:
 
O fast-play de Elementum...

... e as planilhas dos personagens que usamos no jogo.

Por fim, mas não menos importante, eu adquiri no estande da editora New Order o que provavelmente é a última caixa de luxo do Lenda dos 5 Anéis que eles ainda possuíam a venda:

 O visual externo da caixa, com acabamento em veludo. A caixa era exclusiva da pré-venda do jogo, mas a editora reservou um único exemplar para a venda no evento.

O conteúdo da caixa: poster, mapa e livro. O interior da caixa também é forrado em veludo.

O livro básico do Lenda dos 5 Anéis. Não li todo o conteúdo, mas aparenta ter sido um excelente trabalho da New Order.

O incrível mapa de pano de Rokugan. Acreditem quando digo que ele é realmente grande.

E foram estas as coisas que eu trouxe do evento deste ano. Isso é, além das boas lembranças de um grande evento de RPG!

sábado, 10 de outubro de 2015

Bazar das Maravilhas: Cryptex

O termo cryptex foi cunhado pelo autor Dan Brown para o livro O Código Da Vinci, e teoricamente refere-se a um aparato que teria sido idealizado por Leonardo Da Vinci, mas que nunca chegou a ser construido.

Apesar do primeiro cryptex de verdade só ter sido construído em 2004, nada impede que eles existam em  um mundo de fantasia repleto de magos engenhosos e anões e gnomos hábeis.

Abaixo, trago uma descrição do cryptex para ser utilizada no Old Dragon.

Cryptex

Um cryptex é um tipo de cofre portátil. Geralmente consiste de um cilindro de metal contendo cinco ou mais anéis giratórios contíguos e tampas em suas extremidades que tornam impossível ver o que há no interior do cilindro. Os anéis são afixados uns aos outros por uma estrutura metálica delicada, e cada anel é gravado com todas as letras do alfabeto, e como eles são capazes de girar individualmente, podem ser alinhados para formar diferentes palavras.

Um cryptex funciona de forma similar a uma fechadura de combinação, e se os anéis forem alinhados de modo a formar a senha correta, os mecanismos dentro do aparato se alinham e o cilindro se abre.

No interior do cilindro é possível esconder um objeto importante, geralmente um pergaminho, documento ou mapa, mas qualquer item suficiente mente pequeno para caber no cilindro é passível de ser guardado no cryptex.

Alguns modelos possuem um sistema de segurança embutido: uma frágil ampola de ácido que se quebra caso alguém que não conheça a senha correta tente forçar a tampa do cryptex. Se o frasco for quebrado, o ácido dissolverá o objeto guardado, destruindo completamente o que havia dentro, e em alguns casos danificando também o próprio cryptex.

 Um cryptex de madeira mostra que é possível fazê-los com uma infinidade de materiais.

Abrindo o cryptex: Há duas formas de se abrir um cryptex. A mais óbvia e fácil é conhecendo a senha. Caso não se seja o dono original do aparato, uma das maneiras é pesquisar a respeito do verdadeiro dono e através de investigação tentar descobrir qual seria a senha utilizada.

A outra maneira é através do talento Abrir Fechaduras. Um ladrão pode tentar arrombar um cryptex analisando o mecanismo e tentando descobrir a combinação correta. Para isso, é necessário um teste de abrir fechaduras para cada anel/letra do cryptex.

O cryptex só se abre caso todos os testes sejam bem sucedidos, no entanto não é possível saber se uma letra está certa ou errada até se tentar abrir o cryptex. Assim, é necessário sempre ir até o fim do processo para tentar abrir o aparato, e caso não se obtenha sucesso, é preciso começar de novo do início, já que não é possível saber em qual letra está o erro.

Usando o talento de abrir fechaduras, cada letra toma 5 minutos por tentativa, o que pode tornar todo o processo de abrir um cryptex sem conhecer a senha muito demorado.

Custo:

Cryptex, comum: 2.000 po
Cryptex, com armadilha de ácido: 2.050 po
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