Em versões do D&D em que se utiliza bônus de ataque (BA) e classe de armadura (CA) crescente, como o meu próprio AD&D 3.5, eu já havia decidido restringir a CA máxima a 30.
CA 30 no sistema ascendente é o equivalente a CA –10 no sistema descendente do AD&D. Uma CA –10 em AD&D já era quase que naturalmente o limite do alcançável, e havia mesmo uma menção a limitar a CA máxima nesse valor caso o mestre desejasse.
Por isso acredito que fica bem justo limitar a CA ascendente a 30, um valor 20 pontos acima da base, provavelmente só alcançável com alguns dos melhores itens mágicos de proteção do jogo.
No entanto, o AD&D 2ªed possuia uma outra sugestão, desta vez, em relação ao ataque. O jogo utilizava o sistema de THAC0, que ia diminuindo conforme se avançava de nível. Quando o valor necessário para se atingir na tabela de THAC0 era negativo, havia a sugestão de transformar aquele valor negativo em um bônus de dano.
No sistema ascendente de BA, seria possível fazer algo semelhante, mas desta vez, limitando o bônus máximo de ataque possível de se obter. Uma opção é limitar o bônus total máximo de ataque (somando BA + Força + bônus mágicos e situacionais) a +30, dessa forma, equiparando ao máximo valor de CA atingível.
Outra opção seria limitar o bônus total máximo a +20, deixando uma CA 30 (que seria o máximo possível) sempre relativamente difícil de acertar (isso é, precisando tirar um 10 no d20).
Em qualquer um dos casos, qualquer valor que ultrapassar o bônus máximo de ataque, transformaria-se em um bônus de dano para os ataques do personagem.
Não tenho certeza sobre a viabilidade de aplicar tal regra, nem qual seriam os limites ideais. Se tiver algum ideia ou sugestão a respeito, por favor, poste nos comentários.
Eu acho que fica bacana o cara ter que tirar 10+ para acertar quem maximizou a AC loucamente.
ResponderExcluirNão que estejamos beneficiando o defensor, já que será 50-50% de chance, por golpe.
Eu acho que fica bem bacana isso, e pelo menos tenta controlar um pouco da inflação absurda que acontece com bônus demais acumulando...
Eu concordo com o Rodolfo, talvez o próprio BA devesse ser limitado pelo valor do atributo relacionado ao ataque +10, assim um personagem com força 18, poderia ter no máximo um BA de +28 (força 18 +10)... Outra solução ainda mais divertida ao meu ver, e que passei usar devido a 4ed é, um jogador pode impor -X (eu uso -10) de penalidade em seu ataque e dobrar seu dano, assim um personagem com uma espada longa pode impor -10 em seu ataque para causar 2d8 de dano com esta, é tipo um ataque poderoso mas mais aleatório...
ResponderExcluirO BA máximo seria o que cada classe consegue atingir até o 20º nível. E como só os homens de armas ganham BA todo nível, fica garantido que eles sempre conseguiriam alcançar o limite máximo de +20, as outras classes apenas com bônus de atributo ou itens mágicos.
ResponderExcluirUma outra preocupação é também não inflar demais os danos.
A opção que eu tomei no B&B foi a seguinte. CA máxima de 30 também. Classes só vão até nível 12, então o máximo de BA básico é +12 (fazendo CA trinta ser realmente difícil de acertar). Bônus de atributo máximo é +3, mais bônus só com magia ou outra coisa. Passar a CA em 5+ pontos ganha um dado extra de dano dependente da força. Não quero modificadores muito altos. Para se ter AC 30 é realmente algo mítico.
ResponderExcluirDe boa, acho que sua preocupação com limites é bem semelhante à minha, mas uma vez que você está fazendo uma produção pública (ao meu ver o ad&d 3.5 é) não precisa se preocupar com isso. deixe que o mestre decida quais limites ele deseja impor. Alguns mestres conseguem lidar bem com combos de jogadores e até criam dificuldades de jogo em que é necessário ter valores muito altos. Acho que o melhor a fazer é orientar que o mestre pode limitar valores da forma que achar melhor e deixar isso fora das regras oficiais. Isso evita dar embasamento pra advogados de regras.
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