A alguns dias atrás passei pela Biblioteca Pública do Paraná, um local que já fazia tempo que eu não visitava. Vocês sabem como é, trabalho, família, afazeres, você acaba não visitando mais os lugares que gosta com tanta frequência.
Pois bem. Eis que, visitando as salas da biblioteca, olhando pelas prateleiras, eu me deparei com um exemplar de A Espada Quebrada, de Poul Anderson. Mas não tratava-se de um exemplar qualquer, era exatamente o mesmo exemplar que eu li a 16 ou 17 anos atrás!
O exemplar velho e surrado de A Espada Quebrada.
Reconheci o livro na hora. Ele ainda tem a mesma capa verde, que já não era a original. A mesma fita preta na lombada, e a mesma etiqueta datilografada com o título e o nome do autor. É uma pena que o exemplar esteja tão deteriorado, mas ao menos isso provavelmente indica que muita gente deve tê-lo lido nesse meio tempo.
Um close da etiqueta. Isso foi digitado numa máquina de escrever!
Foi nesse volume que li pela primeira vez A Espada Quebrada, um dos raros livros do Apêndice N traduzidos em português. Na época, eu nem sabia da existência do Apêndice N, quem era Poul Anderson, nem do que se tratava o livro exatamente. Topei com o livro na estante de "livros sugeridos" da biblioteca, me interessei pelo título, li a sinopse e levei ele pra casa. Agradeço a Deus até hoje por isso. O livro é fantástico.
Fiquei bastante contente de reencontrar esse livro lá na biblioteca. Um pequeno e bom momento de nostalgia. Quem sabe mais pessoas o encontrem sem querer e tornem-se fãs da literatura de fantasia de autores mais antigos como Anderson e Vance.
Um livro assim, tem seu charme, né?
ResponderExcluirCom certeza que tem!
ExcluirFantástico que ainda existam livros assim no mundo, lido, relido, e surrado de tanto prestar seus serviços à humanidade...
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar, shame on me :/
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