Um dos componentes mais controversos do D&D é com certeza a mecânica de alinhamentos. Tanto que, apesar de estar presente desde o OD&D, e consequentemente desde o primeiro RPG, não é uma mecânica amplamente preservada nos RPGs posteriores.
O cerne de toda a controvérsia está no entendimento de que os alinhamentos limitariam a interpretação, estreitando as possibilidades de escolhas e “travando” os jogadores quanto à representação das personalidades de suas respectivas personagens.
Pessoalmente, sempre pensei o contrário dos alinhamentos. Vejo-os como facilitadores no desenvolvimento de uma personalidade para as personagens. Definir um alinhamento para a personagem, de certo modo, ajuda a não tomar todas as decisões pautadas apenas no metagame, no que é melhor para “vencer o jogo”. O segredo está apenas em escolher o alinhamento certo para permitir construir a personalidade que se quer para a personagem.
Isso também não implica em ficar preso a um único e estreito ramo de ações. Mesmo atrelado a um alinhamento, o jogador ainda tem uma imensa gama de opções. Até mesmo aqueles momentos em que um pouquinho de metagame é necessário para salvar a pele do grupo, pode (e deve) ser feito dentro dos preceitos do alinhamento. Um pouco de criatividade realmente é necessária, mas resolve essas situações.
Além disso, algo que às vezes é esquecido é que, por mais que o alinhamento determine as regras gerais de como a personagem enxerga o mundo, ele não impede que a personagem às vezes se desvie do seu comportamento normal, tomando uma atitude que normalmente não teria. Em situações de stress pessoas freqüentemente agem de forma incoerente, e o D&D não espera que com as personagens seja diferente. Há sim regras para mudança de alinhamento devido a ações que não sejam condizentes com as esperadas, mas elas se aplicam apenas a comportamentos freqüentes e não ocasionais e justificados.
Talvez seja por isso mesmo que eu gosto de uma das traduções dadas aos alinhamentos nas versões em português do D&D: “Tendências”. Sim, porque os alinhamentos são exatamente isso, tendências comportamentais e filosóficas da personagem, e não trilhos rígidos que determinam como o jogador deve interpretar sua personagem sem lhe dar liberdade de ação.
O cerne de toda a controvérsia está no entendimento de que os alinhamentos limitariam a interpretação, estreitando as possibilidades de escolhas e “travando” os jogadores quanto à representação das personalidades de suas respectivas personagens.
Pessoalmente, sempre pensei o contrário dos alinhamentos. Vejo-os como facilitadores no desenvolvimento de uma personalidade para as personagens. Definir um alinhamento para a personagem, de certo modo, ajuda a não tomar todas as decisões pautadas apenas no metagame, no que é melhor para “vencer o jogo”. O segredo está apenas em escolher o alinhamento certo para permitir construir a personalidade que se quer para a personagem.
Isso também não implica em ficar preso a um único e estreito ramo de ações. Mesmo atrelado a um alinhamento, o jogador ainda tem uma imensa gama de opções. Até mesmo aqueles momentos em que um pouquinho de metagame é necessário para salvar a pele do grupo, pode (e deve) ser feito dentro dos preceitos do alinhamento. Um pouco de criatividade realmente é necessária, mas resolve essas situações.
Além disso, algo que às vezes é esquecido é que, por mais que o alinhamento determine as regras gerais de como a personagem enxerga o mundo, ele não impede que a personagem às vezes se desvie do seu comportamento normal, tomando uma atitude que normalmente não teria. Em situações de stress pessoas freqüentemente agem de forma incoerente, e o D&D não espera que com as personagens seja diferente. Há sim regras para mudança de alinhamento devido a ações que não sejam condizentes com as esperadas, mas elas se aplicam apenas a comportamentos freqüentes e não ocasionais e justificados.
Talvez seja por isso mesmo que eu gosto de uma das traduções dadas aos alinhamentos nas versões em português do D&D: “Tendências”. Sim, porque os alinhamentos são exatamente isso, tendências comportamentais e filosóficas da personagem, e não trilhos rígidos que determinam como o jogador deve interpretar sua personagem sem lhe dar liberdade de ação.
atualmente abandonamos a regra de alinhamento em nosso jogo. mas pode ter certeza, a palavra "tendencia" é uma otima escolha para definir
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