Inspirado por essa postagem, decidi expandir a ideia e transformá-la em uma doença mística genérica que afeta apenas magos.
Imagine que um mago encontra um pergaminho de uma magia que ele até então não conhecia. Ele a aprende e memoriza. E então, nunca mais consegue tirá-la de sua mente!
Basicamente, o “vírus mágico” é um tipo de doença que afeta a mente do mago quando ele decora uma magia específica. Como, quando, e porque o primeiro “virus mágico” surgiu ninguém sabe dizer, mas o fato é que qualquer magia pode contê-lo. Ele transforma uma magia em um tipo de meme sensciente, que se recusa a ser esquecido, mantendo assim sua existência permanentemente.
Em termos de regras, qualquer magia arcana encontrada em um pergaminho ou grimório pode conter o vírus mágico. O vírus mágico é indetectável por vias normais, o que o torna ainda mais perigoso.
Se o pergaminho for utilizado apenas para conjurar a magia, nada demais acontece, e a magia funciona normalmente. No entanto, uma magia que contenha o vírus pode ser aprendida e decorada normalmente, e é aí que mora o perigo.
Uma vez memorizada, a magia contaminada com o vírus parece normal até o mago tentar utilizá-la. Nesse momento, o vírus se manifesta, alterando a vontade do mago, fazendo-o compreender que ele prefere ter a magia memorizada para um momento posterior, ao invés de utilizá-la. Essa vontade de manter a magia memorizada é maior do que qualquer necessidade, bom senso, e resiste até mesmo a coerção de terceiros – incluindo coerção mágica, como magias de dominação, possessão e controle mental.
Sendo assim, o mago nunca mais será capaz de conjurar a magia memorizada em questão, efetivamente ficando com um slot de magia “preso” para sempre.
Caso o mago venha a decorar a mesma magia provinda da mesma fonte (como por exemplo, a magia do pergaminho infectado que ele aprendeu e copiou para seu grimório) novamente, esta também não poderá ser lançada e um novo slot de magia ficará “preso” em sua mente.
Pior ainda, o vírus mágico é transmissível. Toda vez que o mago copiar esta magia, ele o fará em uma versão que transmite a doença. Ainda, sempre que ele copiar uma outra magia qualquer que ele já conheça (isso é, excluindo a primeira vez que ele aprende uma magia) para um pergaminho ou grimório, há 10% de chance de que o vírus seja transmitido para essa cópia também – efetivamente passando o vírus para uma segunda magia.
Devido ao efeito do vírus, o mago não procurará cura para essa condição por conta própria: ele acredita que é sua própria vontade de manter a magia memorizada para um momento oportuno.
Sendo uma doença de origem mística, ela só pdoe ser curada por meios mágicos, como uma magia Curar Doenças ou Cura Completa. O ato de curar um mago do vírus mágico apaga de sua mente todas as magias infectadas que estiverem memorizadas, mas não limpa as cópias das magias em seu grimório ou pergaminhos, que não possuem outra solução exceto a destruição.
O mestre pode determinar pontualmente quando uma magia de um pergaminho ou grimório encontrado pelos personagens estará infectada pelo vírus mágico, ou caso prefira algo mais aleatório, determinar que há 1% de chance de qualquer magia encontrada conter a doença.
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