Nos dias 17 e 18 deste mês (final de semana retrasado) rolou o World RPG Fest 2016, e eu estive por lá durante os 2 dias de evento.
O evento este ano foi bem compartimentalizado, isso é, as atividades estavam bem separadas em salas distintas. Isso dava a impressão de um espaço mais esvaziado, porque não se via as pessoas que participavam de atividades nas outras salas, mas de fato foi uma boa escolha: praticamente não houve problemas de uma mesa ou atividade atrapalhar a outra devido a barulhos e afins.
Mas, apesar de ter visitado quase todos os locais para dar uma olhada rápida, este ano eu participei de muito pouca coisa. Na verdade, de apenas 2 mesas e mais nada.
No sábado eu joguei o Torneio do Nono Mundo, uma aventura com múltiplas mesas de Numenera bancada pela New Order. Foi a primeira vez que eu joguei Numenera, e eu gostei bastante (apesar de que notei que eu ficaria meio frustrado mestrando Numenera - onde já se viu não rolar nenhum dado!).
A aventura era bastante interessante e divertida, mas eu tenho uma crítica a fazer em respeito ao Torneio do Nono Mundo: ele demorou demais. A aventura já começou atrasada, e acabou já bem próxima do encerramento do primeiro dia de evento. O resultado foi que não consegui participar de mais nada naquele dia - nenhuma palestra, nenhuma outra mesa de RPG ou mesmo boardgame. Se forem repetir a fórmula para o ano que vem, sugiro encurtarem o torneio, para não prender os participantes o dia todo em uma só atividade.
Já no domingo participei de uma mesa de Shadow of the Demon Lord, um jogo de dark fantasy baseado no sistema do D&D 5ªed, mas com alterações profundas.
Me surpreendi positivamente com o jogo, que confesso não esperava muito. As alterações do sistema em relação à atual edição do D&D aparentemente fazem o jogo funcionar muito bem para a premissa à qual se propõe. Infelizmente não pude ficar até o fim da sessão porque meu grupo de jogo não quis ir ao evento e eu ainda tinha uma aventura para mestrar para eles naquele dia (pois é, precisei sair mais cedo de um evento de RPG para ir jogar RPG).
Apesar de tudo, mesmo não conseguindo participar de muita coisa, ainda assim fui capaz de visitar todos os estandes das lojas e editoras, e através de conversas com uns e outros (algumas dias depois do evento) ficar à par de diversos lançamentos, como o livro básico de Dragon Age RPG pela Jambô, Shadow of the Demon Lord, Deloyal e Mutant Year Zero pela Pensamento Coletivo, e as nova edições de Rastro de Cthulhu, do livro básico de Savage Worlds, e Terra Devastada, Castelo Falkenstein, além de uma dúzia de suplementos de cenário para Savage Worlds e diversos party games pela Retropunk, Shadowrun pela New Order, e claro, a volta da revista Dragão Brasil (ainda que em um modelo um pouco diferente).
Também foi possível reencontrar vários amigos e conhecer pessoas novas, alguns dos quais dificilmente consigo ver fora do evento. E acabei recebendo dois projetos pessoais de amigos para avaliar e dar opiniões - o que só reforça o quanto a produção de RPGs está aquecida no Brasil.
Curiosamente, este ano também não comprei nada que não fosse de comer no evento. Acho que foi a primeira vez que saí do evento sem comprar nada. Mas isso não significa que não trouxe nada de volta comigo (aguardem uma próxima postagem a este respeito!).
Em uma avaliação final, mesmo com minha participação reduzida, o evento deste ano foi muito legal. Bem organizado, bem estruturado, cheio de novidades e com boas oportunidades de conhecer jogos novos. Já estou aguardando pelo evento do ano que vem!
O evento este ano foi bem compartimentalizado, isso é, as atividades estavam bem separadas em salas distintas. Isso dava a impressão de um espaço mais esvaziado, porque não se via as pessoas que participavam de atividades nas outras salas, mas de fato foi uma boa escolha: praticamente não houve problemas de uma mesa ou atividade atrapalhar a outra devido a barulhos e afins.
Mas, apesar de ter visitado quase todos os locais para dar uma olhada rápida, este ano eu participei de muito pouca coisa. Na verdade, de apenas 2 mesas e mais nada.
No sábado eu joguei o Torneio do Nono Mundo, uma aventura com múltiplas mesas de Numenera bancada pela New Order. Foi a primeira vez que eu joguei Numenera, e eu gostei bastante (apesar de que notei que eu ficaria meio frustrado mestrando Numenera - onde já se viu não rolar nenhum dado!).
Meu personagem no Torneio do Nono Mundo.
A aventura era bastante interessante e divertida, mas eu tenho uma crítica a fazer em respeito ao Torneio do Nono Mundo: ele demorou demais. A aventura já começou atrasada, e acabou já bem próxima do encerramento do primeiro dia de evento. O resultado foi que não consegui participar de mais nada naquele dia - nenhuma palestra, nenhuma outra mesa de RPG ou mesmo boardgame. Se forem repetir a fórmula para o ano que vem, sugiro encurtarem o torneio, para não prender os participantes o dia todo em uma só atividade.
Já no domingo participei de uma mesa de Shadow of the Demon Lord, um jogo de dark fantasy baseado no sistema do D&D 5ªed, mas com alterações profundas.
Jogando Shadow of the Demon Lord.
Me surpreendi positivamente com o jogo, que confesso não esperava muito. As alterações do sistema em relação à atual edição do D&D aparentemente fazem o jogo funcionar muito bem para a premissa à qual se propõe. Infelizmente não pude ficar até o fim da sessão porque meu grupo de jogo não quis ir ao evento e eu ainda tinha uma aventura para mestrar para eles naquele dia (pois é, precisei sair mais cedo de um evento de RPG para ir jogar RPG).
Aquele momento em que você se vê sentado na mesma mesa em que um gorila e um cavalo...
Apesar de tudo, mesmo não conseguindo participar de muita coisa, ainda assim fui capaz de visitar todos os estandes das lojas e editoras, e através de conversas com uns e outros (algumas dias depois do evento) ficar à par de diversos lançamentos, como o livro básico de Dragon Age RPG pela Jambô, Shadow of the Demon Lord, Deloyal e Mutant Year Zero pela Pensamento Coletivo, e as nova edições de Rastro de Cthulhu, do livro básico de Savage Worlds, e Terra Devastada, Castelo Falkenstein, além de uma dúzia de suplementos de cenário para Savage Worlds e diversos party games pela Retropunk, Shadowrun pela New Order, e claro, a volta da revista Dragão Brasil (ainda que em um modelo um pouco diferente).
Um encontro de Igores!
(com meu xará Igor Moreno, autor de jogos como Space Dragon, Chopstick e BIRL!)
Também foi possível reencontrar vários amigos e conhecer pessoas novas, alguns dos quais dificilmente consigo ver fora do evento. E acabei recebendo dois projetos pessoais de amigos para avaliar e dar opiniões - o que só reforça o quanto a produção de RPGs está aquecida no Brasil.
Curiosamente, este ano também não comprei nada que não fosse de comer no evento. Acho que foi a primeira vez que saí do evento sem comprar nada. Mas isso não significa que não trouxe nada de volta comigo (aguardem uma próxima postagem a este respeito!).
Em uma avaliação final, mesmo com minha participação reduzida, o evento deste ano foi muito legal. Bem organizado, bem estruturado, cheio de novidades e com boas oportunidades de conhecer jogos novos. Já estou aguardando pelo evento do ano que vem!