terça-feira, 16 de março de 2010

Excesso de Modificadores

Zapeando pelos blogs de RPG na internet, eu encontrei essas duas imagens, de miniaturas utilizadas em sessões de D&D 4ªed: D&D 4edD&D 4ed 2 Ambos mostram miniaturas, ou marcadores no caso da segunda, usados para representar os combates no D&D 4ª edição, e nas duas fotos, o que mais chama atenção é a quantia de marcadores (os lacres de refrigerante coloridos na primeira foto, e as missangas na segunda imagem) utilizados para representar modificadores e/ou efeitos ativos durante o combate.

Alguém que tenha jogado a 4ª edição mais do que eu (como já disse antes, só joguei duas sessões) poderia por favor me dizer se isso tudo é mesmo necessário? São grandes idéias para marcar os modificadores, com certeza, mas realmente é preciso manter tal registro na 4ª edição?

A impressão que dá é de um excesso de modificadores e efeitos que afetam o combate ativos ao mesmo tempo, e pelas várias fotos, não me pareceu que fosse uma “situação excepcional” (como quando o clérigo e o mago bombam o guerreiro com tudo o que eles têm para derrotar um inimigo perigoso). Espero conseguir evitar esse tipo de excesso no meu AD&D 3.5.

15 comentários:

  1. Uia, eu achando que era uma foto de barraquinha de argola.., daquelas que tem no parque e vc ganha quando acerta na garrafa..!

    Zuei zuei.. =P

    Eu acho minitura boa pra colocar na estante, pra jogar nada melhor que a folha de papel desorganizada e zoada com milhares de pontinhos e iniciais de nomes dos jogadores.

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  2. Ruim é quando os jogadores insistem em escolher nomes de personagens com as mesmas iniciais!

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  3. Os marcadores são necessário, para dinamizar o jogo. E é essa a palavra-chave da 4th: dinamismo.

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  4. Fernando, me desculpe mas eu não concordo com o que você disse. Joguei a 4a edição desde o início de 2009 e dinâmica é uma coisa que ela não é.

    No afã de simplificar as regras (o que particularmente acredito que não foi bem sucedido) a Wizards terminou com um sistema de combate complicado, demorado e estéril.

    1) Complicado: Todos os personagens tem a possibilidade impor modificadores em adversários ou amigos, o que, como vimos pelas fotos do post, é uma droga de se manter. Sem os marcadores é impossível lembrar de todos os efeitos vigentes no combate (quantas vezes me peguei refazendo os cálculos da jogada depois que ela aconteceu só para verificar que eu errei em vez de acertar, ou vice-cersa). Com os marcadores, a cena é dantesca, todas as miniaturas carregando suas tralhas coloridas. Independentemente da escolha de usar ou não usar marcadores, o combate é trabalhoso.

    2) Demorado: Durante meus jogos, tudo seguia muito bem. Fazíamos nosso role-play, trilhávamos nosso caminho pelas planícies, etc e tal. Aí chegava a hora do combate. Miniaturas dispostas na mesa, todos de ficha na mão, obrigados pelo mestre a pensar na suas jogadas com uma rodada de antecedência (pra não atrasar o combate), cálculo de distâncias (em quadrados) para vermos se o efeito atinge o objetivo, bloodied, prone, e mais marcadores, healing surge, quantas ações meu personagem pode fazer mesmo? Ah, é uma Standard, uma Move e uma Minor...

    No final das contas, gastávamos mais tempo para desenvolver um combate do que com o resto de todas as outras coisas que acontecem na sessão. Sem falar que a cara dos jogadores denunciava o tédio do combate. Nossos jogos aconteciam às quintas, de 20hs às 23hs. E o que posso dizer é que a 4a edição demanda muito mais tempo do que míseras 3 horas. Em cada sessão, fazíamos um combate apenas, pra poder aproveitar o tempo.

    3) Estéril: Que diabos é um healing surge? Por quê um extended rest recupera todos os hit points dos personagens? O que explica o meu amigo Warlord gritar para mim "Ao combate!" e, de repente, a miniatura do meu personagem se mover um quadrado pra frente? Por quê, ó céus, os combates têm que ser balanceados??? E por quê um grupo normal é aquele que tem pelo menos um personagem de cada role?

    Todos esses recursos meio que sem explicação tiram do jogo aquela sensação de que algo pode dar errado, de que é melhor correr do que enfrentar um inimigo (isso por sinal eu nunca vi na 4a edição),

    Enfim, todos os objetivos propostos para a 4a edição já foram supridos por edições anteriores. E não me refiro a 3a, mas à 2a, à caixa preta, e aos diversos retroclones que pipocam por aí. Pra mim, a 4a edição é só uma estratégia da Wizards para continuar vendendo livros (e muitos, por sinal, já estamos no PHB 3! Afff).

    Galera, foi mal pela verborragia, mas não conseguiria dizer com menos palavras! ;)

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  5. Bem melhor do que um planilha excel na 3.5, pra saber que o bull strenht acaba na rodada 8, a benção na 10 e cat´s grace na 16...

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  6. Jogo DeD para encontrar a galera e ainda tenho dificuldades para tentar fazer as coisas terem sentido, mas enfim...

    Combate é combate. Uma facada no estômago desprotegido ou uma flechada de raspão abalam, mas é "fantasia" como dizem... Então tá...

    Um jogo para a geração MMO, que chama de RPG, mas como interpretar um personagem eletrônico ao apertar botões? São diversões diferentes e todos têm direito de se divertir como bem entendem. São os combates com números e menos imaginação.

    Gilson

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  7. acho desnecessario tantos marcadores. quer dizer, eu nunca joguei 4ed, entao nao posso dizer "desnecessario" em termos de regras, mas ao meu ver em termos de RPG, a coisa é diferente.

    Para começar: é necessário ter tantos efeitos q deem bonus/penalidades? é necessário mexer tanto nas regras?
    Alias, tantas regras de combate sao necessarias?

    Por favor, corrijam-me se estiver errado, mas me parece q a Wizards tem uma grande preocupação atual de tornar as coisas masi voltadas ao combate. Quem assiste o video do pessoal do Robot Chiken jogando D&D (assistam, no youtube tem todos. é EXCELENTE) pode ver q o jogo, pelo menos o proposto, é de combate.

    Com o foco parece ter se tornado o combate, creio q tiveram q tornar mecanicas diferentes, para mostrar "algo novo". So q isso em aprece um tiro no pé: o pessoal q gosta de JOGAR rpg sabe q a graça vem da simplicidade.

    Se eu quisse algo complexo, jogar alguns wargames ou boardgames, q podem variar do ridiculamente facil/simples ate o absurdamente complexo/dificil.

    enfim, acho desnecessario, nao pq "é algo da 4ed", mas sim pq isso nao é rpg pra mim

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  8. Sobre o meu comentário anterior, especificamente quando eu digo que os artifícios da 4a edição "tiram do jogo aquela sensação de que algo pode dar errado, de que é melhor correr do que enfrentar um inimigo", achei um post muito interessante do RPG Blog II. Acho que é uma sensação partilhada por muitos.

    Segue o link: The Lost Art of Running Away

    Acredito que esse problema independe do sistema, tendo o mestre grande responsabilidade em não deixar que o jogo caminhe para essa "zona de conforto". Mas vejo que o balancemaneto de encontros e o foco em combate da 4a edição acabam estimulando esse tipo de situação.

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  9. Na última sessão da minha campanha que mestrei, o grupo percebeu bem o que é "sair da zona de conforto"... E olha que é D&D 3.5!

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  10. Como assim conforto? A gente está em Ravenloft nessa campanha! Só temos conforto quando a gente num tá jogando! hauahuahuaua =p

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  11. Olha eu jogo 4ED e falando francamente, consigo me divertir com meu grupo com esse sistema. Se for levar em consideração os pontos negativos de um sistema nunca vamos jogar absolutamente nada, pois até o tão "perfeito" 3.5 tem lá suas falhas (pra mim a questão multiclasse é uma delas), mas sobre essa questão dos marcadores, sim é muito complicado de se manter esse controle, vez por outra esqueço algo e isso acontece não somente quando eu mestro, mas quando eu jogo também!

    http://paladinosdosertao.blogspot.com.br/

    Montei um blog pra discutir do assunto também. Qualquer coisa, entrem em contato =)

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    1. Não duvido mesmo que se divirta! Como eu sempre digo, a 4ed não serve pra mim, não é o estilo de jogo que eu curto jogar, mas deve ser para alguém.

      E você tem razão, tanto que nem a edição 3.5 eu gosto muito (tanto que por isso estou desenvolvendo minha própria versão do jogo), mas a gente releva algumas coisas pra poder jogar. O segredo é encontrar um jogo que tenha poucas coisas que desagradem!

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  12. O problema de duracao de magias e efeitos sempre foi presente no D&D, principalmente em niveis altos.

    O D&D 4 tinha um lance lega q vc nao contava rodadas, apenas ia rolando o dado a cada rodada pra ver se o efeito continuava...era uma rolagem a mais, mas o mestre pelo menos ficava livre de anotacoes...

    na minha ultima campanha de OD, tive vaaaarias vezes este problema. O clerigo conjurava bencao numa rodada, o druida conjurava seus bichos, o barbaro ativava a furia, o mago lançava uma lentidão e tudo isso numa rodada...

    o sistema de manutenção de poderes q depende de contar rodadas, PRA MIM é cansativo de mais....

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    1. Tem razão PEP, esse lance de ficar contabilizando rodadas, quando há muitos efeitos em jogo, é bastante chato.

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