Chegamos agora às mais recentes edições do D&D, e todas as mudanças que elas trouxeram ao jogo. Separarei os anos 2000 em duas partes; nessa primeira parte falaremos apenas das edições oficiais do Dungeons & Dragons.
2000 - Dungeons & Dragons 3rd edition - Jonathan Tweet, Monte Cook e Skip Williams
Eu sei que tecnicamente o século 21 só começou em 2001, mas o primeiro lançamento desse período foi a tão esperada 3ª edição lançada em 2000. A 3ª edição é na verdade a herdeira da linha AD&D, apesar de o nome ter sido mudado para Dungeons & Dragons somente, por motivos mercadológicos. Essa época marcou a extinção da linha BD&D, que foi completamente abandonada pela Wizard of the Coast.
Muitos dos paradigmas do AD&D, no entanto, desapareceram completamente nesta edição. Tabela de experiência unificada, o fim das limitações de classe por raça, atributos sem valor máximo, classe de armadura crescente, bônus de ataque ao invés de THAC0, classes de prestigio, e talvez a mudança mais significativa de todas: a adição dos talentos (ou “feats”).
Muitas das alterações inclusas nessa edição, principalmente no sistema de combate, são evoluções de mecânicas que surgiram pela primeira vez na linha Player’s Options do AD&D 2ªed, como os ataques de oportunidade.
Outra grande característica dessa edição (e provavelmente a melhor coisa que ela trouxe consigo) foi a Open Game License (OGL), que permitiu que qualquer um produzisse material para o sistema D20, e conseqüentemente, para o D&D. Isso gerou centenas de livros, entre cenários, aventuras e suplementos, sendo lançados para o D&D por diversas editoras.
Essa edição foi recebida com um misto de empolgação e frustração. Por um lado era algo realmente novo e que deu um novo fôlego para o mercado do RPG (principalmente devido à OGL), por outro, era completamente diferente do AD&D que todos estavam acostumados.
2003 - Dungeons & Dragons 3.5 edition - Jonathan Tweet, Monte Cook e Skip Williams
Após míseros três anos de lançamento da 3ª edição, foi anunciado o lançamento de uma nova edição: o chamado D&D 3.5. Na época, essa notícia caiu como uma bomba, pois significava que todos teriam de comprar novas cópias dos livros básicos (que ainda eram novos, afinal de contas!) se quisessem utilizar os suplementos lançados dali em diante.
Na verdade não se tratava de uma nova edição realmente, mas sim uma espécie de “ajuste” da 3ª edição, com mudanças pequenas, mas significativas. Algumas regras ficaram mais claras, algumas classes receberam modificações, o sistema de redução de dano inteiramente reformulado, mas no geral ainda era o mesmo jogo contido nos livros do D&D 3ª edição.
2008 - Dungeons & Dragons 4th edition - Rob Heinsoo, Andy Collins e James Wyatt
Finalmente, em 2008 chegamos à atual edição do D&D. O mais curioso é que essa edição foi lançada enquanto o D&D 3.5 ainda tinha muito fôlego dentre os jogadores. A maioria dos jogadores não via realmente necessidade de uma nova edição, e muitos inclusive alegaram que houve muito pouco tempo entre a 3ª e a 4ª edição (o que não é realmente verdade, já que se passaram 8 anos).
Novamente, o jogo foi quase que totalmente reformulado, tendo muito pouca semelhança com o D&D 3.5 e menos ainda com o AD&D, exceto conceitualmente.
As raças básicas do primeiro Livro do Jogador eram completamente diferentes do que todos estavam acostumados, e incluíam mesmo algumas raças verdadeiramente estranhas, como dragonborns e tieflings, ao mesmo tempo em que os elfos já não eram mais a mesma coisa e os gnomos sumiram. Os saving throws tornaram-se uma espécie de “classe de armadura versus efeitos”, magos não esquecem as magias decoradas, e todas as classes possuem agora habilidades que funcionam exatamente da mesma forma que as das demais classes. Curar ferimentos também se tornou extremamente mais simples, com a implementação dos healing surges.
Aparentemente, esta edição teve mais críticas ainda que a 3ª edição, com muitos jogadores inclusive alegando a similaridade do D&D 4ªed com jogos de vídeo-game do tipo MMORPG (Massive Multiplayer On-line Role Playing Games).
2000 - Dungeons & Dragons 3rd edition - Jonathan Tweet, Monte Cook e Skip Williams
Eu sei que tecnicamente o século 21 só começou em 2001, mas o primeiro lançamento desse período foi a tão esperada 3ª edição lançada em 2000. A 3ª edição é na verdade a herdeira da linha AD&D, apesar de o nome ter sido mudado para Dungeons & Dragons somente, por motivos mercadológicos. Essa época marcou a extinção da linha BD&D, que foi completamente abandonada pela Wizard of the Coast.
Muitos dos paradigmas do AD&D, no entanto, desapareceram completamente nesta edição. Tabela de experiência unificada, o fim das limitações de classe por raça, atributos sem valor máximo, classe de armadura crescente, bônus de ataque ao invés de THAC0, classes de prestigio, e talvez a mudança mais significativa de todas: a adição dos talentos (ou “feats”).
Muitas das alterações inclusas nessa edição, principalmente no sistema de combate, são evoluções de mecânicas que surgiram pela primeira vez na linha Player’s Options do AD&D 2ªed, como os ataques de oportunidade.
Outra grande característica dessa edição (e provavelmente a melhor coisa que ela trouxe consigo) foi a Open Game License (OGL), que permitiu que qualquer um produzisse material para o sistema D20, e conseqüentemente, para o D&D. Isso gerou centenas de livros, entre cenários, aventuras e suplementos, sendo lançados para o D&D por diversas editoras.
Essa edição foi recebida com um misto de empolgação e frustração. Por um lado era algo realmente novo e que deu um novo fôlego para o mercado do RPG (principalmente devido à OGL), por outro, era completamente diferente do AD&D que todos estavam acostumados.
2003 - Dungeons & Dragons 3.5 edition - Jonathan Tweet, Monte Cook e Skip Williams
Após míseros três anos de lançamento da 3ª edição, foi anunciado o lançamento de uma nova edição: o chamado D&D 3.5. Na época, essa notícia caiu como uma bomba, pois significava que todos teriam de comprar novas cópias dos livros básicos (que ainda eram novos, afinal de contas!) se quisessem utilizar os suplementos lançados dali em diante.
Na verdade não se tratava de uma nova edição realmente, mas sim uma espécie de “ajuste” da 3ª edição, com mudanças pequenas, mas significativas. Algumas regras ficaram mais claras, algumas classes receberam modificações, o sistema de redução de dano inteiramente reformulado, mas no geral ainda era o mesmo jogo contido nos livros do D&D 3ª edição.
2008 - Dungeons & Dragons 4th edition - Rob Heinsoo, Andy Collins e James Wyatt
Finalmente, em 2008 chegamos à atual edição do D&D. O mais curioso é que essa edição foi lançada enquanto o D&D 3.5 ainda tinha muito fôlego dentre os jogadores. A maioria dos jogadores não via realmente necessidade de uma nova edição, e muitos inclusive alegaram que houve muito pouco tempo entre a 3ª e a 4ª edição (o que não é realmente verdade, já que se passaram 8 anos).
Novamente, o jogo foi quase que totalmente reformulado, tendo muito pouca semelhança com o D&D 3.5 e menos ainda com o AD&D, exceto conceitualmente.
As raças básicas do primeiro Livro do Jogador eram completamente diferentes do que todos estavam acostumados, e incluíam mesmo algumas raças verdadeiramente estranhas, como dragonborns e tieflings, ao mesmo tempo em que os elfos já não eram mais a mesma coisa e os gnomos sumiram. Os saving throws tornaram-se uma espécie de “classe de armadura versus efeitos”, magos não esquecem as magias decoradas, e todas as classes possuem agora habilidades que funcionam exatamente da mesma forma que as das demais classes. Curar ferimentos também se tornou extremamente mais simples, com a implementação dos healing surges.
Aparentemente, esta edição teve mais críticas ainda que a 3ª edição, com muitos jogadores inclusive alegando a similaridade do D&D 4ªed com jogos de vídeo-game do tipo MMORPG (Massive Multiplayer On-line Role Playing Games).
Parabens pelo post, você fez uma bela análize sem demonstrar opinião propria
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