Uma das características mais pitorescas do D&D são os saving throws (“testes de resistência” ou “jogadas de proteção”, como costumam ser chamadas em português). Tanto que eu os defini como um dos aspectos essenciais para o D&D. Poucos são os jogos que tem uma mecânica de um teste abstrato para definir a sobrevivência dos personagens frente a adversidades maiores que um ataque de uma espada.
Mas confesso que não estou muito certo quanto à forma de incluir a mecânica de saving throws no AD&D 3.5. No original de Chris Perkins ele utiliza a mesma mecânica de testes de atributos usada para as perícias e para algumas das habilidades de classe nos saving throws. Basicamente, é uma rolagem de d20 + modificador de atributo + nível de personagem – redutor de dificuldade, cujo sucesso é atingido se obtendo um resultado de 15 ou maior.
Traz também a idéia de os saves (o diminutivo para saving throw) serem ligados a todos os atributos, com um conjunto de ameaças atreladas a cada um dos atributos. Gostei dessa opção, ao invés de separar os saving throws em categorias específicas e pouco diferenciadas como eram no AD&D. Fica parecido com as três categorias de saving throws do D&D 3ªed, mas extendido a todos os seis atributos, tornando assim todos eles igualmente relevantes.
Como o bônus por Atributo Primário também se somam nas rolagens de saving throw, essa abordagem também faz com que cada classe tenha um tipo de saving throw no qual ela sempre é melhor (os saves atrelados ao requisito primário da classe, que determina um dos Primes obrigatórios da personagem). Assim, ladrões sempre se defenderão bem de armadilhas, e magos sempre serão bons para se proteger de magias arcanas.
Essa abordagem para os saves tem a vantagem de manter uma mecânica única para todo o sistema, facilitando o aprendizado e a compreensão do jogo, aos moldes do sistema d20. Mas tem o inconveniente de gerar situações onde devido à dificuldade imposta (que pode ser o nível do conjurador, no caso de uma magia), o sucesso do save é impossível (ou quase, já que sempre se pode tirar um 20 natural). Uma abordagem mais próxima do D&D 3ªed do que do AD&D.
Por mais que eu não goste desse inconveniente, o restante da mecânica se encaixa perfeitamente no sistema, e até agora não consegui pensar numa solução melhor.
Quanto à categorização dos saves propriamente dita, pensei em criar nomes para cada um deles, como foi feito no D&D 3ªed, por mais que seja fácil referenciar como “save do atributo x”.
Inicialmente, iria usar os três nomes da 3ª edição e criar nomes para os outros três atributos baseados em suas utilizações. Aí entra a segunda dúvida: quais nomes escolher? E “willpower” realmente é o melhor nome para o save de sabedoria ou deveria ser cedido para outro atributo já que as magias de encantar, por exemplo, teriam save baseado em carisma?
Na próxima postagem eu falarei sobre que ameaças seriam atreladas a quais atributos nos saving throws, e discutir um pouco mais sobre o assunto dos nomes.
Mas confesso que não estou muito certo quanto à forma de incluir a mecânica de saving throws no AD&D 3.5. No original de Chris Perkins ele utiliza a mesma mecânica de testes de atributos usada para as perícias e para algumas das habilidades de classe nos saving throws. Basicamente, é uma rolagem de d20 + modificador de atributo + nível de personagem – redutor de dificuldade, cujo sucesso é atingido se obtendo um resultado de 15 ou maior.
Traz também a idéia de os saves (o diminutivo para saving throw) serem ligados a todos os atributos, com um conjunto de ameaças atreladas a cada um dos atributos. Gostei dessa opção, ao invés de separar os saving throws em categorias específicas e pouco diferenciadas como eram no AD&D. Fica parecido com as três categorias de saving throws do D&D 3ªed, mas extendido a todos os seis atributos, tornando assim todos eles igualmente relevantes.
Como o bônus por Atributo Primário também se somam nas rolagens de saving throw, essa abordagem também faz com que cada classe tenha um tipo de saving throw no qual ela sempre é melhor (os saves atrelados ao requisito primário da classe, que determina um dos Primes obrigatórios da personagem). Assim, ladrões sempre se defenderão bem de armadilhas, e magos sempre serão bons para se proteger de magias arcanas.
Essa abordagem para os saves tem a vantagem de manter uma mecânica única para todo o sistema, facilitando o aprendizado e a compreensão do jogo, aos moldes do sistema d20. Mas tem o inconveniente de gerar situações onde devido à dificuldade imposta (que pode ser o nível do conjurador, no caso de uma magia), o sucesso do save é impossível (ou quase, já que sempre se pode tirar um 20 natural). Uma abordagem mais próxima do D&D 3ªed do que do AD&D.
Por mais que eu não goste desse inconveniente, o restante da mecânica se encaixa perfeitamente no sistema, e até agora não consegui pensar numa solução melhor.
Quanto à categorização dos saves propriamente dita, pensei em criar nomes para cada um deles, como foi feito no D&D 3ªed, por mais que seja fácil referenciar como “save do atributo x”.
Inicialmente, iria usar os três nomes da 3ª edição e criar nomes para os outros três atributos baseados em suas utilizações. Aí entra a segunda dúvida: quais nomes escolher? E “willpower” realmente é o melhor nome para o save de sabedoria ou deveria ser cedido para outro atributo já que as magias de encantar, por exemplo, teriam save baseado em carisma?
Na próxima postagem eu falarei sobre que ameaças seriam atreladas a quais atributos nos saving throws, e discutir um pouco mais sobre o assunto dos nomes.
bah, fiz um baita comentario q no fim deu pau aqui..
ResponderExcluirenfim, resumindo:
-gosto de ter poucos saves
-os bonus dados nessa regra q vc citou nao tornam meio facil de passar? especialmente pcs de nivel medio/baixo (5 nivel, por exemplo). isso nao cria a necessidade do dm criar penalidades desnecessarias?
-parabens pela postagem!
Talvez os bonus tornem fácil passar nos saves, mas só vou conseguir ter certeza após um playtest.
ResponderExcluirNo entanto, sempre que o efeito for criado por uma criatura, forçosamente existirá uma penalidade igual o dado de vida/nível desta criatura. Então, se o personagem estiver enfrentando uma ameaça de nivel equivalente a ele, ná prática o bônus recebido pelo seu nível acaba sendo anulado.
Os saves sempre foram problemáticos e ao mesmo tempo emocionantes.
ResponderExcluirEm AD&D apesar de um personagem de nível alto, só falhar com 1 numa proteção contra morte, é uma proteção contra a morte.