domingo, 8 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: O Personagem Com o Qual Eu Mais Gostei de Jogar

Um bardo humano de nome Baldric, com o qual joguei em uma campanha de D&D 3.5, foi provavelmente o personagem que eu mais gostei de interpretar.

Originalmente, ele nem era meu personagem de verdade, era um tapa buraco que eu usaria até que o restante do grupo encontrasse com meu personagem de verdade, que estava em outro plano de existência (era uma continuação de uma campanha antiga). Após o encontro, Baldric deveria tornar-se um NPC, mas jogar com ele era tão divertido que acabei ficando com os dois personagens.

Todo o grupo estava numa missão especial para salvar o mundo, talvez o multiverso. Era um objetivo sagrado para todos. Menos para Baldric: ele estava nisso apenas pela fama. Acompanhar os heróis lhe daria a melhor história de todas para contar!

Era nas interações sociais que ele brilhava. Ninguém discutia: era ele quem fazia as vezes de relações públicas do grupo. Sempre que alguma informação precisava ser obtida, ou um negociação ser levada à cabo, era Baldric que tomava a frente.

Já em combate ele era uma verdadeira vergonha. Mas tudo bem, ele era um bardo, combate não deveria mesmo ser a função dele. Nessas situações ele prestava apoio, ajudando com algumas magias, curando quem precisava, concedendo bônus com suas canções, e eventualmente, salvando o dia.

Sim, salvando o dia. Acho que nenhum personagem daquela campanha salvou tantas vezes o grupo quanto Baldric, o bardo! Ele era um personagem malandro, inteligente, e cheio de recursos. Com ele, eu não precisava me conter em nada no que diz respeito a idéias e conhecimentos. Sua maior habilidade era o conhecimento de bardo, o qual me dava respaldo para traçar os planos e idéias necessários para resolver qualquer situação.

Lembro da vez em que ele foi o único a escapar de um beholder gigante semideus, e voltou depois de fazer acordo com um dragão negro greatwyrm, arqui-inimigo de meu outro personagem, para salvar todo mundo.

É uma pena que ele não teve um final muito feliz, e não chegou até o fim da campanha. O mestre pulou de alegria quando perdi o personagem (Baldric sempre estragava os planos mais maléficos do mestre!). Mesmo assim, foi o personagem mais divertido com o qual já joguei.

2 comentários:

  1. Eu tbm interpretei um bardo no 3.5 e foi o personagem mais marcante da minha vida. Podem falar o que quiser da 3ª ed. mas a temática do bardo tornava-o uma classe divertidíssima quando bem interpretada.

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  2. Seu post fará com que novos bardos, seguidores de Baldric, surjam pelos mundos fantásticos. Todos precisamos de uma boa música e histórias incríveis pra contar!

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