Algo do qual eu sinto muito falta nas iterações modernas do D&D é o dito end game, isso é, aquele momento em que os personagens deixam de ser apenas um punhado de aventureiros despreocupados e tornam-se governantes dedicados.
O momento mais esperado das campanhas de AD&D era quando os personagens se tornariam lordes feudais, chefes da guilda de ladrões, clérigos responsáveis pelo templo, e o mago construiria sua torre. A hora em que eles passavam a lidar diretamente com a nobreza que comanda o cenário, e algumas vezes de igual para igual.
As edições modernas não tratam mais desse aspecto do jogo. A 5ª edição do D&D até fala a respeito um pouco, dá alguns exemplos, mas não se aprofunda nisso. É mais uma opção do que algo costurado à evolução natural dos personagens dentro do jogo.
Mas a esperança é a última que morre. Com tantos lançamentos inspirados em produtos antigos da marca, quem sabe não decidem lançar um tipo de Birthright 5ª edição?
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