Hoje é o último dia do RPGaDay 2019, e último é também a palavra de hoje. Sobre o que falar? Acho que falarei da última sessão de RPG que joguei.
Trata-se de uma campanha de Forgotten Realms, usando o sistema Pathfinder. É uma campanha num estilo bem old school, utilizando o cenário como era na 2ª edição do AD&D, pouco após o Tempo das Perturbações (ou Time of Troubles). Desta vez eu sou jogador e não mestre, o que por si só já é bastante incomum!
Meu personagem é um espadachim calishita, que vende sua espada a quem pagar. No momento está a serviço de um conjurador waterdhavian, personagem de outro jogador, que é membro de uma família mercante e está em missão de negócios viajando para Cormyr. Completando o grupo temos um paladino de Mystra, um ladrão que serve à família do conjurador, um slayer (a tradução dessa classe seria matador, mas não me parece muito adequada ao personagem) dos Vales, e um anão das florestas de Chult druida acompanhado de seu triceratops.
Na viagem até Cormyr, acabamos parando em Teziir, onde o clima ruim nos deteve, e acontecimentos calamitosos (e uma polpuda recompensa em dinheiro) atraíram nossa atenção.
Tanto o slayer quanto o druida se juntaram ao grupo já em Teziir, em virtude da missão que nos foi oferecida. Como um anão das florestas de Chult foi parar ali acompanhado de um dinossauro ainda é um mistério que levaremos algum tempo para desvendar.
Enfim, estamos investigando um culto que invocou uma criatura assassina que está causando problemas na cidade. Na última sessão, confrontamos um dos cultistas, um ladrão, que deu uma surra no grupo antes de, finalmente, ser derrotado pelo bando de águias infernais invocadas pelo conjurador (e já é o segundo inimigo que são derrotados por águias conjuradas).
Meu personagem é muito bom em termos de estatísticas (quando você rola um 18 no atributo principal costuma ser assim!), mas mesmo assim, na última sessão ele não consegui ser muito efetivo no combate. E a razão é simples: não rolei uma vez acima de 7 nos ataques. Meu personagem quase morreu com o ataque furtivo do inimigo, foi envenenado, e foi obrigado a recuar.
Após capturar o inimigo, seguiu-se um interrogatório para tentar descobrir mais sobre o culto e uma forma de banir a criatura conjurada. No entanto o interrogatório não foi tão produtivo quanto poderia. Metade do grupo tentou tranquilizar o cultista, mostrando a ele que as coisas poderiam acabar bem para ele se colaborasse, outra metade tentou intimidá-lo, o slayer acabou usando de violência contra o prisioneiro, e tudo acabou com o conjurador invocando um polvo infernal sobre o cultista quando este revidou os ataques do slayer. O paladino assistiu a isso chocado, sem ação frente ao absurdo que se desenrolava frente a seus olhos.
Acredito seriamente que o grupo ainda precisa de mais entrosamento para funcionar melhor. E ainda mantenho a opinião de que tudo deu errado porque desamarraram o ladrão e ficaram próximos o suficiente para que ele pudesse atacá-los. Eu não teria deixado desamarrarem o inimigo que surrou o grupo se estivesse presente no momento. Nunca mais vou ao banheiro em momentos decisivos da sessão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário